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Japonesa ispace vai enviar módulo de pouso à Lua até o fim deste ano

Por| Editado por Patricia Gnipper | 26 de Janeiro de 2022 às 16h40

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A empresa japonesa ispace quer pousar um módulo com dois rovers na superfície da Lua até o final deste ano. Se tudo ocorrer conforme planejado, esta será a primeira vez que uma sonda do Japão alcança intacta o solo lunar.

O ano de 2022 será recheado de missões que almejam alcançar a Lua, incluindo a missão Artemis I, a primeira do Programa Artemis, da NASA, a qual testará os sistemas que levarão os astronautas para lá. A Coreia do Sul também planeja enviar seu primeiro orbitar lunar até o fim do ano.

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O módulo japonês poderá encontrar com outras missões já em curso, que já estudam o regolito lunar — uma da Rússia e outras dos EUA. A Índia precisou adiar sua segunda tentativa de pouso robótico para 2023, mas os russos seguem otimistas de lançar a sonda Luna-25 neste ano.

A sonda japonesa, que é parte da Missão 1 (M1), terá o tamanho de uma banheira de hidromassagem e atualmente se encontra em fase final de montagem nas instalações da Arianespace, na Alemanha. A M1 será lançada por um Falcon 9, da SpaceX. Uma vez lançada, a missão levará entre três a quatro meses para alcançar a Lua. Isso porque ela usará uma trajetória longa para poupar combustível e, assim, aumentar a disponibilidade de cargas úteis que serão transportadas pela M1.

A ispace almeja mais 10 pousos lunares nos próximos anos, entre esforços de mineração da Lua e busca por recursos valiosos, como ferro e silício, que serão devolvidos à Terra ou usados para construir bases lunares. Os primeiros clientes da ispace, serão a agência espacial japonesa (JAXA, na sigla em inglês) — que testará um rover em diferentes tipos de terrenos lunares — e o programa espacial dos Emirados Árabes Unidos que enviará seu primeiro rover lunar, chamado Rashid.

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Na missão seguinte — a M2 —, a ispace levará seu próprio “micro” rover para explorar a superfície da Lua. A missão, que aconteceria no ano que vem, foi adiada para 2024 defino a contratempos no cronograma dos clientes.

Fonte: ispace, Via NY Times