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Encontrado planeta “gêmeo” da Terra que pode ser habitável

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (Caltech-IPAC)
NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (Caltech-IPAC)

Mais um planeta “irmão gêmeo” da Terra foi descoberto. Gliese-12b, o mundo em questão, fica a apenas 40 anos-luz do Sistema Solar e tem raio bem parecido com o da Terra, o que sugere que também seja rochoso. Além disso, a distância entre o exoplaneta e sua estrela indica que talvez seja habitável para a vida como conhecemos.

Shishir Dholakia, astrofísico da Universidade Southern Queensland, na Austrália, comentou que, em sua opinião, “este planeta vai nos dar a resposta mais clara até o momento para qualquer planeta potencialmente habitável, quando o assunto é se ele poderia ter condições habitáveis”. 

Por um lado, a estrela que ele orbita está inativa. Por outro, não sabemos se Gliese-12b tem atmosfera — e este é um fator extremamente importante para determinar se o exoplaneta é amigável para a vida, como a Terra, ou se é tão infernal quanto Vênus.

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O exoplaneta foi detectado em dados do telescópio TESS, da NASA. Depois, Dholakia e seus colegas o observaram com outros instrumentos para confirmar a descoberta, e notaram que o planeta leva 12,7 dias terrestres para orbitar sua estrela. 

A temperatura média em sua superfície parece ser de 42 ºC; para comparação, a temperatura média na superfície da Terra é de 15 ºC. Como está perto da Terra, tem raio parecido com o do nosso planeta e fica em um ótimo local na zona habitável da sua estrela, Gliese-12b é um excelente candidato para estudos sobre a habilidade. 

Por isso, os pesquisadores planejam usar o telescópio James Webb para estudá-lo. "O Webb provavelmente vai ser capaz de nos dar uma imagem clara de como é a atmosfera. No momento, a atmosfera de um planeta é provavelmente a maior incógnita significativa que mantém ou desfaz qualquer suposição de habitabilidade", disse Dholakia.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Fonte: Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Science Alert