Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Dragonfly: NASA confirma missão que vai estudar lua de Saturno

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Abril de 2024 às 12h01

Link copiado!

NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben
NASA/Johns Hopkins APL/Steve Gribben
Tudo sobre NASA

A NASA anunciou a confirmação da missão Dragonfly, que vai usar uma aeronave com hélices para estudar Titã, lua de Saturno. Com a decisão, a agência espacial pode seguir para a finalização do projeto, bem como a construção e testes da nave e dos instrumentos científicos.

A Dragonfly foi confirmada após o anúncio do orçamento para o ano fiscal de 2025 nos Estados Unidos. Em um comunicado, a NASA explicou que o projeto vai custar US$ 3,35 bilhões — o dobro do proposto inicialmente — e tem lançamento estimado para julho de 2028. Antes, o lançamento estava previsto para 2027.

Em 2023, a Dragonfly foi aprovada em todos os critérios de uma análise preliminar do projeto. Só que, naquela época, foi solicitado que a missão fosse desenvolvida de acordo com um orçamento e cronograma que fossem proporcionais aos recursos disponíveis.

Continua após a publicidade

A agência espacial atendeu ao pedido e apresentou uma nova proposta no fim de 2023, enquanto aguardava o anúncio do orçamento para o ano fiscal de 2025.

Neste período, os membros da missão foram autorizados a continuar o trabalho do projeto final e de fabricação para garantir que iriam cumprir o prazo. 

Missão Dragonfly

Continua após a publicidade

Com lançamento programado para 2028, a Dragonfly deve chegar a Titã em 2034. Ela vai sobrevoar lugares promissores por lá, procurando processos químicos prebióticos que ocorram tanto neste mundo quanto na Terra primordial, antes de a vida surgir por aqui.

Titã não foi a lua escolhida por acaso em meio às dezenas na órbita de Saturno. Além de abrigar um oceano, esta é a única lua no SistemaSolar coberta por atmosfera densa, a qual comporta ciclos de nuvens, chuvas e rios de metano.

Assim, os materiais orgânicos complexos presentes na superfície de Titã a tornam um ótimo destino para estudos das condições necessárias para a vida fora do nosso planeta. Ainda, a lua pode mostrar as interações químicas que aconteceram antes de a vida se desenvolver na Terra.

Fonte: NASA