Destaque da NASA: estruturas do Sol na foto astronômica do dia
Por Danielle Cassita | Editado por Patricia Gnipper | 22 de Fevereiro de 2023 às 19h40
Nesta quarta-feira (22), a foto em destaque no site Astronomy Picture of the Day traz um registro detalhado do Sol capturado no início de fevereiro, que mostra estruturas em seu disco, manchas solares e mais. Para deixar a foto ainda mais impressionante, uma foto da Terra foi adicionada à imagem, oferecendo uma dimensão das diferenças de tamanho entre nosso planeta e estrela.
A foto original do Sol foi feita com cores invertidas, e a versão final, que você verá abaixo, apresenta cores adicionadas digitalmente. Ela traz formações chamadas de "espículas", que cobrem o disco solar com uma textura que lembra a de um tapete, junto de filamentos de cor clara.
Confira:
Talvez você tenha reparado no brilho próximo das bordas do Sol; ali, há um aumento de luminosidade causado pela maior absorção do gás solar, caracterizado por temperatura relativamente mais baixa que aquela dos arredores.
Há algumas proeminênciasbrilhantes se projetando para fora do disco solar, enquanto filamentos de gás quente aparecem, sustentados pelo campo magnético do Sol. Ainda, há regiões magnéticas ativas que aparecem como emaranhados claros e escuros, onde há manchas solares de temperatura menor.
A atividade do Sol
A atividade do nosso astro passa por ciclos de aproximadamente 11 anos, causados pela inversão dos polos sul e norte. Estas mudanças afetam a frequência e intensidade das manchas solares: a quantidade delas varia ao longo do ciclo, e alcança picos (o máximo solar), durante a metade do ciclo, e quantidades mínimas (o mínimo solar).
Há apenas dois anos, o Sol deixou o mínimo solar e passou alguns meses sem exibir uma única mancha. Já neste ano, nosso astro está surpreendentemente ativo, e vem apresentando níveis de atividade observados pela última vez há uma década, quando esteve em outro máximo solar.
No momento, o Sol está em seu 25º ciclo, iniciado em 2019. O esperado é que a atividade solar siga em crescimento até o máximo solar, que deverá acontecer em 2025. Assim, é provável que erupções e ejeções de massa coronal ocorram com mais frequência, enviando explosões de plasma energético em direção à Terra.
Fonte: APOD