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Emissões brilhantes podem ser "avisos" do Sol sobre explosões solares

Por| Editado por Patricia Gnipper | 18 de Janeiro de 2023 às 13h15

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NASA/Solar Dynamics Observatory
NASA/Solar Dynamics Observatory

Uma equipe de cientistas da NorthWest Research Associates (NWRA), organização de pesquisa científica, descobriu que o Sol parece dar “dicas” de suas explosões solares, que talvez os ajudem a prever quando e onde podem ocorrer novos fenômenos. Eles trabalharam com dados do observatório Solar Dynamics (SDO), da NASA.

Para a pesquisa, os cientistas usaram um novo banco de imagens das regiões ativas do Sol, observadas pelo SDO. O material combina mais de oito anos de imagens capturadas das regiões ativas na luz ultravioleta e ultravioleta extrema, e está disponível para acesso público.

Com os dados, eles identificaram pequenos sinais na coroa solar (a camada superior da atmosfera do nosso astro), que podem ajudar a identificar as regiões com mais chances de produzir explosões solares. Como o nome indica, elas são fortes explosões de luz e partículas do Sol, e ocorrem quando a energia armazenada em campos magnéticos “torcidos” é liberada repentinamente.

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A equipe notou que, quando uma explosão está prestes a acontecer, a região acima dela na coroa produz emissões brilhantes breves, como se fossem pequenas faíscas antes de fogos de artifício. Esta informação pode ajudar os pesquisadores a melhorar as previsões de erupções e tempestades do clima espacial, capazes de afetar a Terra de diferentes formas.

Ao analisar uma grande amostra de regiões ativas da base de dados com métodos estatísticos, eles descobriram que as emissões brilhantes ocorrem antes das explosões. Com estas e outras novas informações, os pesquisadores podem entender melhor a física acontecendo nestas regiões magneticamente ativas. No futuro, eles podem desenvolver novas ferramentas para prever explosões solares.

K. D. Leka, autor que liderou o novo estudo, explica que a coroa solar oferece informações bem diferentes daquelas da fotosfera. “Nossos resultados podem nos dar um novo marcador para distinguir quais regiões ativas podem ‘explodir’ logo, e quais vão ficar calmas por mais algum período a caminho”, disse.

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O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista The Astrophysical Journal.

Fonte: The Astrophysical Journal; Via: NASA