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Vídeo mostra o Sol disparando um enorme jato de plasma para o espaço

Por| Editado por Patricia Gnipper | 10 de Outubro de 2022 às 12h40

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Miguel Claro
Miguel Claro

Uma grande proeminência apareceu na cromosfera do Sol (a camada mais baixa da atmosfera solar) em julho, expelindo uma ejeção de massa coronal (CME) repleta de partículas eletricamente carregadas pelo espaço. O fenômeno foi registrado pelo fotógrafo Miguel Claro em Alqueva, Portugal, que conseguiu capturar imagens da proeminência em altíssima resolução.

Miguel conta que começou a tirar as fotos assim que percebeu que uma grande proeminência estava visível e se expandindo rapidamente em nosso astro. No momento das imagens, o Sol estava mais baixo no horizonte, e a atmosfera tinha uma fina camada de poeira vinda da África. Mesmo assim, ele conseguiu capturar as fotos que renderam o vídeo abaixo:

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A sequência foi capturada entre 17h37 e 18h30 no horário local, e mostra o belo movimento da CME liberada pela proeminência. “A mudança gradual do contraste do disco solar está relacionada ao movimento do Sol, porque ele ficou mais baixo no horizonte e estava ‘à frente’ da camada de poeira, que dispersou ainda mais sua luz”, explicou o fotógrafo.

Abaixo, você confere a proeminência registrada pelo observatório Solar Dynamics (SDO), da NASA, que mostra o fenômeno visto do espaço:

O SDO foi lançado em 2010 e, desde então, vem estudando como ocorre a atividade solar, além de seus efeitos no clima espacial (nome dado às condições espaciais que afetam todo o Sistema Solar, incluindo a Terra). Com os dados do SRO, os cientistas vêm entendendo melhor a atmosfera, campo magnético e liberação de energia da nossa estrela.

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O que é uma proeminência solar?

As proeminências solares são grandes formações que se estendem para fora da superfície do Sol. Normalmente, elas aparecem presas à fotosfera e se estendem até a coroa solar, a camada externa do nosso astro. Quando são observadas contra o disco solar, elas são chamadas “filamentos”.

Quando ocorrem, as proeminências podem ter algumas vezes o diâmetro da Terra, e podem durar desde alguns dias até meses. Elas são eventos fascinantes para observadores, mas devem ser acompanhadas com proteções adequadas para evitar danos permanentes à retina.

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Para registrar o fenômeno, Claro usou um telescópio equipado com um filtro e uma câmera solar. O vídeo foi produzido a partir de um compilado de 200 fotos processadas, cada uma com o resultado do empilhamento dos melhores 200 quadros de cada vídeo que ele capturou.

Fonte: Miguel Claro