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Destaque da NASA: caudas do cometa 12P são foto astronômica do dia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Junho de 2024 às 15h27

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Rolando Ligustri & Lukas Demetz
Rolando Ligustri & Lukas Demetz

O cometa 12P/Pons–Brooks é o astro na foto destacada pela NASA nesta terça (4). O objeto já rendeu belos cliques e, na foto de Rolando Ligustri & Lukas Demetz, não é diferente. Nela, o cometa aparece em destaque acompanhado por suas duas caudas.

A mais espetacular delas é, claro, a azulada feita de íons. Na imagem, a cauda aparece apontada na direção oposta à do Sol devido ao vento solar, repleto das partículas eletricamente carregadas do nosso astro.

No canto superior direito da foto, está o núcleo do cometa 12P cercado pelo coma. Trata-se de uma nuvem de gás e poeira que se forma conforme os cometas, que são feitos de gelo e rocha, se aproximam do Sol. 

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No lado esquerdo, encontramos a cauda de poeira. Devido à pressão da luz solar, a tendência é que ela apareça acompanhando a trajetória do cometa ao longo da sua órbita — e, dependendo da perspectiva, pode aparecer na direção oposta à da cauda de íons.

E, afinal, o que é o ponto brilhante na parte inferior da foto? Trata-se da estrela Alpha Leporis, a mais luminosa da constelação de Lepus, a Lebre, que pode ser encontrada ao sul da constelação de Órion, o Caçador.  

Conheça o cometa 12P

Agora, que tal saber um pouco mais sobre o cometa 12P? Bem, para começar, saiba que este é um cometa do tipo Halley, a categoria que inclui aqueles que levam de 20 a 200 anos para dar uma volta ao redor do Sol. No caso, o 12P tem período orbital de aproximadamente 71 anos. 

Portanto, ele já foi visto outras vezes visitando o Sistema Solar, o que permitiu que os astrônomos estudassem seu comportamento e características ao longo do tempo. Estudar cometas como o 12P é extremamente importante para a compreensão do passado da nossa vizinhança cósmica, pois eles se formaram na mesma época que o Sol, a Terra e os outros planetas. 

Em junho, o cometa 12P vai chegar ao ponto de maior proximidade do nosso planeta. Vale a pena tentar observá-lo, pois a próxima visita dele aos céus da Terra vai acontecer somente em 2095.

Fonte: APOD