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China cria laboratório para desenvolver pesquisas de seu programa espacial

Por| Editado por Patricia Gnipper | 31 de Março de 2022 às 20h40

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Reprodução/CASC
Reprodução/CASC

A China acaba de estabelecer seu laboratório de exploração do espaço profundo, o Taindu, na província chinesa de Anhui. A unidade realizará pesquisas de ciência, tecnologia e engenharia em apoio aos planos ambiciosos do país de se tornar uma potência espacial completa, além de estimular projetos de parceria internacional.

Por enquanto, a Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês) só informou que o laboratório Taindu servirá como uma instalação para pesquisas científicas básicas em larga escala, somando mais uma peça na potência espacial do país.

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Zhang Kejian, chefe da CNSA, disse a nova unidade apoiará as próximas missões voltadas ao programa de exploração planetária da China, ao desenvolvimento da estação de pesquisa International Scientific Lunar Station (ILRS) e à implantação de um sistema de defesas contra asteroides.

Vale lembrar que a China firmou um acordo com a Rússia para desenvolver a unidade ILRS. "O laboratório está aberto ao mundo; é uma plataforma aberta", disse Wu Weiren, designer-chefe do programa de exploração lunar chinês, acrescentando que o país espera atrair talentos internacionais para o laboratório.

Apoiando a potência espacial da China

O laboratório Taindu foi inaugurado em fevereiro, graças a uma parceria entre a CNSA, o governo local da Anhui e a Universidade de Ciência e Tecnologia da China. A unidade, mais um dos marcos da China para ampliar sua capacidade de exploração espacial, também terá um filial em Pequim, capital do país.

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Em 2020, o país lançou sua primeira missão interplanetária com destino a Marte, a Tianwen-1. No ano passado, a China trouxe 1,7 kg de amostras da Lua com a missão Chang'e 5 — as primeiras amostras lunares em mais de 40 anos. Os próximos passos do laboratório serão conduzir os desdobramentos dessas missões.

Enquanto isso, a China prepara suas próximas missões lunares: a Chang'e 6, destinada a coletar amostras do lado mais afastado da Lua; e Chang'e 7, que estudará o polo sul lunar. Ambas estão previstas para serem lançadas em 2024. Já a Chang'e 8, cujo lançamento segue previsto para 2027, estudará a utilização dos recursos disponíveis na superfície lunar, bem como testes de tecnologia como a impressão 3D.

A China também planeja lançar uma missão de retorno de amostras de Marte em 2030 e enviar uma sonda ao sistema de Júpiter. Além disso, o país também quer enviar uma missão para coletar amostras de asteroides e estudar um cometa, além de lançar um par de sondas espaciais para compreender o “nariz” e a cauda da heliosfera, alguns dos pontos mais distantes do Sistema Solar.

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Fonte: Via Space.com