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Chang’e 5 é arremessada para a Lua após transportar amostras para nave orbital

Por| 08 de Dezembro de 2020 às 17h09

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Após levar dois quilos de amostras da superfície lunar para o módulo orbital, a pequena nave de subida da missão Chang’e 5 foi arremessada propositalmente de volta à Lua. A equipe do Programa Chinês de Exploração Lunar enviou comandos para que o veículo caísse entre as crateras antigas Regiomontanus e Walther, na região das terras altas, que fica próximo ao polo sul lunar.

Foi no dia 3 de dezembro que a nave de subida decolou do topo do módulo de pouso da Chang'e 5, que estava em Oceanus Procellarum. Ambos os módulos pousaram juntos em 1º de dezembro e o processo de coleta das amostras começou a ser realizado logo em seguida, através do braço robótico do lander. No dia 5, o veículo de subida encontrou-se com o módulo orbital para transferir o conteúdo removido da superfície lunar.

Com a transferência bem-sucedida, o veículo de subida não tem mais nenhuma utilidade, então a equipe decidiu arremessá-lo de volta à Lua, condenando-o à destruição para que não se tornasse mais um pedaço de lixo espacial a flutuar no espaço. O comando para a queda foi enviado pelo controle da missão às 19h59 (horário de Brasília) da segunda-feira (8), e o impacto ocorreu às 20h30, de acordo com o anúncio da equipe chinesa nesta terça-feira.

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Agora, o módulo orbital aguarda na órbita lunar pelo momento adequado para iniciar seu retorno à Terra. Para isso, é necessário um posicionamento adequado para permitir que a nave chegue na região terrestre adequada economizando energia, o que deve acontecer nos próximos dias, provavelmente no próximo sábado (12). Quando chegar à órbita terrestre, a cápsula de reentrada e pouso atravessará nossa atmosfera para cair no condado de Siziwang Banner, Mongólia Interior.

Enquanto isso, o módulo de pouso da Chang'e 5 permanece ativo após a decolagem do veículo de subida, mas ainda não há nenhuma declaração oficial da equipe chinesa sobre alguma potencial utilidade científica em seus equipamentos, agora que seu objetivo já foi cumprido. Considerando que a Chang’e 3, lançada em 2013, ainda tem alguns instrumentos capazes de realizar tarefas de observação, é possível que a Chang'e 5 também possa fornecer dados por mais algum tempo.

Fonte: SpaceNews