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Busca por exoplanetas será um dos focos das próximas missões espaciais da China

Por| 04 de Julho de 2022 às 16h45

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NASA/JPL-Caltech
NASA/JPL-Caltech

A Academia Chinesa de Ciências (CAS) acaba de anunciar as treze propostas selecionadas para a próxima fase do planejamento de futuras missões espaciais do país, que devem acontecer entre 2026 e 2030.

Elas podem ser agrupadas em quatro temas principais: astronomia e astrofísica, exoplanetas, heliofísica (estudo do Sol) e ciência planetária e terrestre. Do total, estima-se que 5 a 7 missões serão selecionadas para desenvolvimento e lançamento, compondo o terceiro “Programa de Prioridades Estratégicas” (SPP III), também conhecido no país como “novos horizontes”

Duas das propostas tem a ver com a busca e estudo de exoplanetas. A CHES (Closeby Habitable Exoplanet Survey) pretende estudar 100 estrelas similares ao Sol em um raio de 33 anos-luz de nós, enquanto a Earth 2.0 (ET) irá procurar por exoplanetas com tamanho similar ao da Terra orbitando estrelas como a nossa.

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Também estão propostas quatro missões para estudo do Sol, uma para coleta e retorno de amostras do asteroide 1989 ML e outra chamada Venus Volcano Imaging and Climate Explorer (VOICE) que colocará um satélite ao redor de Vênus para investigar a evolução geológica do planeta, os processos termoquímicos em sua atmosfera e o potencial para um ambiente habitável, e existência de vida, nas nuvens que cercam o planeta.

Duas missões são dedicadas ao estudo de nosso planeta. A Climate and Atmospheric Components Exploring Satellites (CACES) irá acompanhar a composição da atmosfera da Terra, enquanto a Ocean Surface Current multiscale Observation Mission (OSCOM) analisará a dinâmica dos oceanos.

A seleção final e priorização das missões deverá ser feita ainda em meados deste ano, e dependerá de recursos financeiros, maturidade tecnológica e cronogramas de produção dos equipamentos.

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Segundo Wang Chi, diretor do National Space Science Center (NSSC), subordinado à CAS, O SP III é “uma forma eficaz de promover as atividades espaciais da China, e fazer grandes contribuições para a exploração e ciência espacial internacional”.

Fonte: SpaceNews