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Asteroide maior que o Pão de Açúcar se aproxima da Terra nesta quarta (6)

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  |  • 

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urikyo33/Pixabay
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O asteroide (139622) 2001 QQ142 vai passar perto da Terra nesta quarta-feira (6). A aproximação máxima vai acontecer às 17h59 no horário de Brasília, quando o objeto vai estar a 5.520.500 quilômetros da superfície do nosso planeta. Não há riscos de colisão.

Para comparação, considere que a distância média entre a Terra e a Lua é de 384.400 quilômetros. Portanto, o asteroide vai estar aproximadamente 14 vezes mais longe da Terra do que a Lua.

Esta rocha espacial mede entre 500 a 1.200 metros de diâmetro. Segundo uma publicação da Agência Espacial Europeia (ESA), é pouco comum que asteroides deste tamanho fiquem tão próximos (em termos astronômicos) do nosso planeta.

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“Tendo aproximadamente o tamanho da Cidade do Vaticano, este asteroide é maior que 95% que aqueles na nossa lista de objetos com órbitas que os trazem para perto da Terra", comentou Juan Luis Cano, do Escritório de Defesa Planetária na ESA.

Descoberto em 2001, o asteroide (139622) 2001 QQ142 leva 620 dias para completar uma volta ao redor do Sol. Ele se aproximou de nós pela última vez em 2006, e sua próxima visita vai acontecer em dezembro de 2045.

O que são asteroides?

Os asteroides são objetos rochosos relativamente pequenos que orbitam o Sol. Eles são feitos do material que sobrou quando o Sistema Solar e seus planetas foram formados, há cerca de 4,6 bilhões de anos. A maioria deles vem do Cinturão de Asteroides encontrado entre Marte e Júpiter.

Hoje, há mais de um milhão de asteroides já detectados. Alguns têm diâmetro comparável ao de Vesta, planeta-anão com 530 km de diâmetro, enquanto outros medem menos de 10 metros. Asteroides pequenos atingem a Terra cerca de uma vez por mês e são queimados enquanto atravessam a atmosfera da Terra.

Já aqueles grandes o suficiente para causar danos costumam se chocar com a Terra uma vez por século. Felizmente, a NASA e outras agências espaciais monitoram os objetos próximos para avaliar os riscos de impactos, bem como a resposta no caso de alguma rocha espacial ser descoberta em rota de colisão com nosso planeta.

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Fonte: ESA