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Apollo 11 | Missão que levou o homem à Lua completa 55 anos

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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NASA/Neil A. Armstrong
NASA/Neil A. Armstrong

Há 55 anos, a missão espacial Apollo 11 levava os primeiros seres humanos à Lua, nosso satélite natural. A alunissagem ocorreu no dia 20 de julho, data que terá seu aniversário no próximo sábado, levando Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin a andarem no solo de outro corpo celeste além da Terra pela primeira vez na história. Um terceiro astronauta, Michael Collins, ficou no módulo orbital.

O evento de 1969 possui algumas referências icônicas à ciência e mesmo à cultura pop, como a citação “Esse é um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”. O programa Apollo, em si, é fruto de sua época, com a Guerra Fria em curso e a Corrida Espacial sendo uma de suas principais consequências.

Por um lado, os soviéticos já haviam emplacado basicamente todos os recordes, com o primeiro satélite no espaço, o primeiro homem, a primeira mulher, os primeiros animais, as primeiras caminhadas espaciais e muitos outros. Por isso, em 1961, o presidente americano John F. Kennedy afirmou:

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“Escolhemos ir até a Lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis [...]”.

Conquistas da missão Apollo 11

Cumprindo a missão prometida, os astronautas americanos plantaram a bandeira americana na Lua, recolheram amostras e fotografias e experimentaram o solo lunar com uma caminhada, ao contrário do que teorias conspiratórias afirmam. Rochas vindas do satélite natural foram estudadas dois dias após a volta do módulo lunar à Terra, enquanto os tripulantes ficaram em uma quarentena de três semanas.

A conquista da missão espacial Apollo 11 foi, acima de tudo, provar que a humanidade era capaz de chegar em segurança a outros corpos celestes, especialmente com a tecnologia da época.

Embora os soviéticos afirmassem não haver uma corrida, o pouso na Lua foi visto como uma vitória, sendo transmitido para centenas de milhões de americanos pela televisão. Fotos da Terra tiradas do satélite natural, como a famosa Earthrise (esta da missão anterior, Apollo 8), marcaram a história e o imaginário popular.

O sucesso ajudou a acalmar, também, os ânimos políticos dos Estados Unidos, em uma época em que a Guerra do Vietnã e as desigualdades sociais deixavam a opinião pública em atrito com o então presidente Nixon.

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Missões seguintes do programa Apollo, no entanto, não tiveram tanto apelo popular — a conquista principal já havia sido feita, e explorar a geologia da Lua é algo mais abstrato e complexo, difícil de cair nas graças do povo.

55 anos depois, o único tripulante vivo da missão é Buzz Aldrin, que, mesmo aposentado e aos 94 anos, segue ativo no apoio a missões americanas para Marte, onde quer que humanos vivam nos próximos anos. Seu companheiro de missão Michael Collins faleceu de câncer em 2021, e Neil Armstrong, em 2012, após complicações de uma cirurgia de ponte de safena.

A última missão tripulada à Lua também foi feita pelos Estados Unidos, na missão Apollo 17, em 1972. O recente programa Artemis planejava levar seres humanos de volta ao satélite natural ainda em 2024, no 55º aniversário da Apollo 11, mas contratempos adiaram a missão Artemis II para 2025

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Fonte: NASA