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Jennifer Lawrence estará em filme sobre executiva de saúde acusada de fraude

Por| Editado por Jones Oliveira | 08 de Dezembro de 2021 às 17h10

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Jennifer Lawrence será a protagonista de The Bad Blood, a nova produção original do Apple TV+ que será dirigida e roteirizada por Adam McKay, do recente lançamento da NetflixNão Olhe para Cima. Mais uma vez, ele se embrenha nas intrigas políticas e corporativas para contar a história de Elzabeth Holmes, executiva do setor médico que, de gestora promissora e porta-voz de uma revolução nos exames de sangue, acabou acusada por fraude e réu em um julgamento que ainda está em andamento.

O longa contará a história da ascensão e queda da executiva, que chegou a figurar em listas de nomes mais importantes do mundo dos negócios até se ver diante da lei. McKay e Lawrence também produzirão o longa, junto com a Legendary Pictures, em roteiro baseado em livro de mesmo nome e escrito pelo jornalista investigativo John Carreyrou.

Por enquanto, o longa ainda se encontra em fases iniciais de pré-produção, sem elenco confirmado nem previsão de lançamento. A presença de Lawrence no topo da lista de intérpretes, claro, é mais uma prova do investimento da Apple em conteúdo original, em uma iniciativa que também inclui grandes nomes do cinema e, logicamente, uma busca por premiações que validem ainda mais esse esforço.

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Também estão no radar da Maçã, por exemplo, a parceria entre Will Smith (Um Maluco no Pedaço) e Antoine Fuqua (Dia de Treinamento), que estarão juntos em Emancipation. Outra grande aposta é Killers of the Flower Moon, com Leonardo DiCaprio (O Lobo de Wall Street) e Robert De Niro (O Irlandês), com direção de Martin Scorcese (Os Infiltrados).

Quem é Elizabeth Holmes?

Foi Carreyrou o responsável por, em 2015, publicar reportagem no The Wall Street Journal questionando a eficácia da tecnologia da Theranos, fundada por Holmes. Ela afirmava ter em mãos um sistema capaz de realizar exames de sangue completos a partir de pequenas gotas, que poderiam ser colhidas de forma rápida a partir de dispositivos próprios; a eficácia dos testes, entretanto, foi rapidamente questionada, levando a uma investigação federal.

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De executiva de sucesso e fundadora de uma empresa que, em apenas dois anos, chegou a uma avaliação de mercado de US$ 10 bilhões, Holmes se viu no banco dos réus. Após a reportagem, que também veio acompanhada de pesquisas acadêmicas sobre a ineficácia do processo, vieram denúncias sobre supostas falsificações em resultados de testes sanguíneos, além de acusações de fraude. Sanções, multas e processos judiciais seguiram até que a Theranos fosse dissolvida em setembro de 2018.

Em 2015, Holmes foi celebrada pela revista Forbes como a mais jovem e bem-sucedida bilionária dos EUA; no ano seguinte, a publicação voltou atrás, enquanto a Fortune a colocava no topo da lista de “líderes mais desapontadores do mundo”. Holmes foi indiciada em 2018 por um júri federal, ao lado do chefe de operações da Theranos, Ramesh Balwani, em um julgamento que começou em agosto de 2021 e só deve ser concluído no final de 2022.

Caso seja condenada, Elizabeth Holmes pode pegar 20 anos de prisão, além de se ver obrigada a pagar milhões de dólares em multas e indenizações.

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Fonte: Variety