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O Rei do Crime pode voltar ao MCU? O que esperar do futuro do vilão na Marvel

Por| Editado por Jones Oliveira | 23 de Dezembro de 2021 às 18h30

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Reprodução/Marvel Studios
Reprodução/Marvel Studios
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A promessa se tornou realidade e Wilson Fisk(Vincent D’Onofrio) realmente fez a sua estreia no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) em Gavião Arqueiro. Uma estreia relâmpago, diga-se de passagem, já que o último episódio da série parece já ter dado uma conclusão para o Rei do Crime.

Quer dizer, em partes. Apesar de a sua história parecer ter acabado com o término do seriado, algumas perguntas e possibilidades seguem no ar. E o que esse lastro dos quadrinhos nos revela é que um novo retorno é mais do que provável, ainda mais levando em conta que há muitas pontas soltas dentro do MCU precisam do vilão para serem respondidas.

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Por isso mesmo, o fim de Gavião Arqueiro e a aparente saída de cena de Fisk podem indicar algumas possíveis histórias que a Marvel deve abordar em suas próximas produções.

A segundo vinda de Fisk

Se você chegou até aqui deste texto é porque spoilers não são realmente um problema, então não precisamos mais economizar nas palavras: o último episódio de Gavião Arqueiro terminou com Maya Lopez (Alaqua Cox) confrontando Fisk pela morte de seu pai, culminando na jovem atirando no Rei do Crime.

Vale pontuar aqui duas coisas. A primeira é que não vimos o disparo atingir Fisk e, de acordo com uma das regras mais importantes de Hollywood, não há morte se a gente não viu o corpo. Assim, do jeito que a cena foi construída, há espaço tanto para o fim quanto para um eventual retorno do vilão.

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É aí que os quadrinhos entram em cena. Nos gibis, o arco de Maya é exatamente o mesmo, apenas substituindo Clint Barton pelo Demolidor. Isso significa que ela também é induzida a acreditar que o herói foi o responsável pela morte do seu pai, descobre a verdade e vai para cima do Rei do Crime para se vingar.

O importante aqui é que esse confronto é construído exatamente da mesma forma, ou seja, com Fisk também recém-derrotado encontrando Maya sedenta por vingança. E, assim como na série, ela também termina a história atirando contra seu pai adotivo. A diferença é que a HQ mostra o corpo e, ainda assim, dá um jeito de trazer o grandão de volta.

No caso, Fisk termina a história cego e tendo que reconstruir o seu império criminoso apesar disso, deixando claro que essa condição não é sinônimo de fraqueza.

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E essa pode ser a deixa para vermos a volta do Rei do Crime em Eco. Não sabemos absolutamente nada sobre a série protagonizada por Maya, mas Kevin Feige já disse que a trama vai ser sequência direta de Gavião Arqueiro, então faz todo o sentido ela ter que lidar com a culpa de ter acreditado em Fisk em tanto tempo. Assim, também é bastante simples imaginar que, no fim das contas, o vilão não morreu coisa nenhuma e pode se tornar a nova dor de cabeça da jovem.

Ainda nos quadrinhos, há todo um arco de histórias em que Maya segue em uma viagem de autoconhecimento para tentar descobrir quem ela é de fato depois de perder tudo e viver uma mentira — em uma pegada bastante xamânica, aproveitando a origem étnica da personagem. Podemos imaginar que o MCU deve seguir por um caminho parecido, mas com aquelas adaptações que a gente já conhece tão bem.

Isso poderia incluir a revelação de que Fisk não morreu ou que nem mesmo foi atingido pela garota. Assim, ela só vai embora querendo ficar longe de tudo aquilo ao passo que o Rei do Crime não é tão compreensivo assim com quem o descarta — como vimos acontecer com Eleanor Bishop (Vera Farmiga).

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Levando em conta que o vilão foi subaproveitado em Gavião Arqueiro, nada impede que ele seja a real ameaça de Eco. É quase certo de que Vincent D’Onofrio vai retornar nem que seja para fazer participações em flashbacks, mas nossa aposta é que ele também vai ser também uma espécie de perseguidor, mandando outros assassinos atrás de Maya.

E sabe o que isso significa? Que é a oportunidade perfeita para trazer outro personagem muito importante para Eco. Afinal, com ela sendo caçada pelo Rei do Crime, quem melhor do que o Demolidor aparecer para ajudá-la?

Nos quadrinhos, os dois personagens engatam um romance por um tempo — muito por causa do próprio Fisk e sua ânsia de querer destruir a vida de Murdock —, mas as coisas podem ser bem mais simples no MCU e termos apenas os dois heróis se encontrando e formando uma aliança para encarar o Rei do Crime. E considerando que Homem-Aranha: Sem Volta para Casa também confirmou o retorno de Matt Murdock (Charlie Cox), já podemos contar que esse encontro é quase certo.

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Pontas soltas

Só que essa aparição-relâmpago de Wilson Fisk no MCU deixou muitas pontas soltas que precisam ser respondidas nas próximas produções da Marvel. E nem estamos falando se as séries da Netflix fazem parte desse universo ou não. A grande questão está justamente na relação do Rei do Crime com a condessa La Fontaine (Julia Louis-Dreyfus) e o que isso representa no cenário macro da Marvel.

Acompanhe o raciocínio: em Viúva Negra, vemos que Yelena (Florence Pugh) recebeu a informação de La Fontaine de que Barton era o responsável pela morte de Natasha (Scarlett Johansson) e Gavião Arqueiro mostrou que foi Eleanor Bishop quem encomendou o assassinato do Vingador.

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Como a mãe de Kate (Hailee Steinfeld) não tem nada contra o Gavião até o começo da série, só podemos crer que a ordem foi dada pelo próprio Rei do Crime, ou seja, esses assassinos que Fisk tem a seu dispor para fazer o serviço suja passam por figuras influentes e poderosas como a própria La Fontaine.

E por que isso é importante? Porque isso pode indicar que esse arco que vem sendo desenhado lentamente nas séries pode passar pelo grandão de uma forma ou de outra. A condessa já recrutou o Agente Americano (Wyatt Russel) — ou seja, um super-soldado — e sabe-se lá quem mais já está ao seu lado e tudo isso pode estar na folha de pagamento de Wilson Fisk.

Caso a Marvel esteja realmente interessada em ramificar suas histórias e trazer algo mais pé no chão em paralelo com a saga do multiverso, faria sentido vermos esse grupo de vilões comandados pelo Rei do Crime enfrentando esses heróis mais urbanos, como a próprio Kate Bishop, Yelena, Maya Lopez e quem sabe um Demolidor, Miss Marvel, Mulher Hulk e Cavaleiro da Lua. Seria quase uma segunda divisão dos Vingadores mais focada realmente em Nova York e costurada em torno da ameaça do grandão.

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É claro que tudo isso é puramente especulação e que sejamos surpreendidos em um futuro próximo com a revelação de que Fisk morreu mesmo e que a sua participação foi só um easter egg. Contudo, não dá para dizer que as peças não se encaixam — e, se tem uma coisa que a gente já sabe do Rei do Crime, é que ele sabe planejar como ninguém.