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EUA votará lei que pode banir drones da DJI do país

Por| Editado por Wallace Moté | 30 de Abril de 2024 às 08h50

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Divulgação/DJI
Divulgação/DJI
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Após terem encaminhado a lei que pode banir o TikTok do país, os Estados Unidos devem proibir os drones da empresa chinesa DJI. A intenção foi noticiada no jornal The New York Times, e seria motivada por preocupações com a segurança nacional. 

O projeto de lei em questão é a Countering CCP Drones Act (Lei de Combate aos Drones do Partido Comunista Chinês, em tradução livre), que pode adicionar os drones da DJI à lista de equipamentos cobertos pela Secure and Trusted Communications Networks Act (Lei de Redes de Comunicações Seguras e Confiáveis). 

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Inaugurada em 2019, a lista já conta com equipamentos banidos de outras empresas chinesas, como a Huawei e a ZTE

De acordo com a congressista Elise Stefanik, que apresentou a Lei de Combate aos Drones do CCP pela primeira vez em 2022, agências governamentais teriam descoberto que os drones da DJI entregam informações sobre “infraestruturas críticas” dos EUA para a China. 

Não é a primeira vez que a administração dos EUA toma medidas contra a DJI: em 2020, o Departamento de Comércio proibiu a comercialização de tecnologia entre empresas locais e a chinesa.

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Já em 2021, os EUA apontaram que a DJI estaria desrespeitando direitos humanos ao supostamente atuar na vigilância de minorias muçulmanas Uigures, na província de Xinjiang.

Em resposta, a DJI já indicou que “não participou de atividades que violam os direitos humanos, mas não tem controle sobre como os seus produtos são usados”. 

Além disso, em março a empresa afirmou por nota oficial que os legisladores responsáveis “continuam a fazer alegações imprecisas e sem fundamento, amplificando narrativas xenofóbicas”. 

A Lei de Combate aos Drones do CCP poderá ser votada pelo parlamento já no mês que vem. Enquanto isso, já foi sancionada pelo presidente Joe Biden a lei que pode encerrar as atividades do TikTok nos EUA, caso a operação da rede social no país não seja vendida em nove meses. 

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Fonte: The New York Times