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Startup lança plataforma para contratar mulheres e trans para vagas de TI

Por| Editado por Claudio Yuge | 19 de Outubro de 2021 às 17h20

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Christina/Unsplash
Christina/Unsplash

O mercado de trabalho para negras, trans e travestis no Brasil é historicamente fechado, e na área de tecnologia infelizmente não é muito diferente. Por isso vale ficar de olho em iniciativas como a Todas em Tech, promovida pela startup social paulistana {reprograma}. O foco é capacitar 2.400 mulheres em situações de vulnerabilidade, além de formar 400 mulheres negras, trans e travestis em programação front-end e back-end até o final de 2022.

O intuito da {reprograma} é valorizar a presença feminina no universo da tecnologia da informação e diminuir a lacuna de gênero no setor. Ela tem como produto uma plataforma de contratação de profissionais de TI exclusivas para esses grupos, normalmente escanteados em seleções de emprego. Para participar dessas seleções, há duas maneiras: a exclusiva, onde só alunas da iniciativa podem se candidatar por meio de um convite; e a aberta, na qual qualquer aluna cadastrada na plataforma pode se candidatar. A escolha fica por conta da empresa contratante.

Na versão beta, lançada em agosto, o foco da empregabilidade foi para as alunas formadas no Todas em Tech no primeiro semestre. Até o momento, há 72 alunas cadastradas, sendo que 80% são negras, 9% trans ou travestis. Além disso, 70% são do Norte e Nordeste.

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A {reprograma} conta com empresas de grande porte como parceiras, como Accenture, Creditas, Nu Invest, Facebook, iFood e Nubank. Mas qualquer negócio pode ter acesso à plataforma e encontrar profissionais de TI destes perfis para contratá-las. Mas as parceiras ganham a vantagem de divulgar vagas exclusivas para as alunas recém-formadas da {reprograma}, além de realizar todo o processo de seleção na plataforma.

Para Silvia Rodrigues Follador, gestora de projetos da startup, uma das razões para a criação do Todas em Tech está na falta de divulgação de nomes importantes no desenvolvimento da programação apenas por serem mulheres. 

“Pouco se ouve falar sobre mulheres importantes do setor tech, como Ada Lovelace, criadora do primeiro algoritmo processado em uma máquina, ou Grace Murray Hopper, responsável pela criação da Flow-Matic, que serviu de base para uma das linguagens de programação mais populares em todo o mundo, a Common Business Oriented Language”, comenta Follador.

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As empresas interessadas em ter o acesso da plataforma de contratação da {reprograma} deverão entrar em contato através deste formulário.