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BGS 2023 | Testamos o Lenovo Legion Go e os Legion Glasses

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Outubro de 2023 às 07h00

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Daniel Trefilio/Canaltech
Daniel Trefilio/Canaltech
Lenovo Legion Go

A BGS 2023 foi repleta de novidades nos quesitos hardware e acessórios, e um dos destaques da feira foi o Lenovo Legion Go. O Canaltech teve a oportunidade de testar o novo console portátil, inclusive conectado ao Legion Glasses, óculos de realidade aumentada, e as primeiras impressões são bastante promissoras.

O Lenovo Legion Go chega no início de 2024 para concorrer com outros consoles portáteis já disponíveis no Brasil. Segundo o Diretor de Produtos da Lenvo, Luiz Sakuma, a empresa investiu dois anos no desenvolvimento do console para trazer uma experiência disruptiva, e parte disso está relacionado diretamente aos acessórios que a marca planeja lançar para o dispositivo.

Mais robusto e versátil

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Naturalmente, a primeira coisa que chama atenção no Legion Go é sua construção. Ao que tudo indica, a Lenovo estudou bastante as tendências de mercado e os outros produtos do segmento. O console tem uma estrutura bem firme, mesmo para um aparelho com controles destacáveis.

Falando em controles, os gamepads Legion TrueStrike são um diferencial importante. Além de não serem fixos, possibilitando maneiras mais confortáveis de jogar, eles são bem firmes, com boa altura de atuação dos botões, e um trackpad no lado direito. Apesar de pequeno, ele é bastante responsivo e funciona bem para navegar nos menus, e mesmo no Windows, até certo ponto.

A fixação utiliza conjuntos de travas em trilhos que parecem fornecer boa resistência para não ficar frouxo com o tempo. Além disso, o controle do lado direito conta com uma base de fixação vertical e um sensor óptico, que permite utilizá-lo como mouse, ou manche em jogos de simulação.

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Elevando o nível da experiência portátil

Por utilizar a APU Phoenix da AMD, o hardware em si do Legion Go é bastante impressionante e versátil. Como o sistema operacional é o Windows 11, acoplado a um dock USB com saída de vídeo é possível conectar um mouse e teclado, potencialmente substituindo um laptop em casos específicos.

Em termos desempenho, mesmo com a bateria baixa, a qualidade gráfica continuou excelente durante o período que pudemos testar o console. Já no quesito armazenamento, além de trazer em versões com SSDs NVMe PCIe 4.0 de 512 GB ou 1 TB, o Legion Go traz porta para cartões microSD de até 2TB, facilitando a expansão do armazenamento.

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O ponto alto do teste, contudo, foi a combinação do Legion Go com os óculos Legion Glasses. Por não ser um dispositivo VR, ele não conta com sensor de movimento, então a tela é fixa a frente dos olhos, e não acompanha o movimento da cabeça.

Sendo assim, jogos como Flight Simulator e Star Wars Squadrons, que infelizmente não estavam instalados para teste, ainda dependem de botões de POV, segundo o represente da AMD que apresentou o produto. Ainda assim, a tela FullHD criada pelos painéis de micro-OLED torna experiência de jogar com o máximo de qualidade realmente portátil.

Um dos maiores problemas de jogar nas telas embutidas nem tanto é o tamanho da imagem, mas a postura. Após algumas de jogo é comum sentir dores no pescoço, ou nos braços, dependendo da posição. Com os Legion Glasses conectados, basta destacar os controles TrueStrike e encontrar uma posição confortável.

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Até o momento a Lenovo confirmou apenas que os dois produtos chegam em janeiro, mas não mencionou valores ou se haverá um bundle com console e óculos de AR. No entanto, sem entrar em muitos detalhes, a empresa mencionou que estuda lançar outros periféricos para expandir ainda mais a experiência de consoles portáteis.