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Computex 2024 | 6 melhorias do ROG Ally X em relação ao original

Por| Editado por Jones Oliveira | 03 de Junho de 2024 às 18h47

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ASUS / Divulgação
ASUS / Divulgação

Após meses de rumores e vazamentos, a ASUS revelou o ROG Ally X durante a Computex 2024, confirmando a maioria dos boatos e ainda trazendo algumas outras novidades. Por ainda manter o chip AMD Z1 Extreme, alma do ROG Ally (2023), o Ally X ainda não pode ser considerado uma segunda geração do portátil, mas por muito pouco quando consideramos todas as melhorias do novo modelo.

Do chassi todo preto a uma placa-mãe completamente reformulada, inclusive com adoção de múltiplas placas-filhas para facilitar a manutenção, o Canaltech listou as 6 principais melhorias do Ally X em relação ao modelo de 2023.

6. Novo chassi

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A primeira diferença notável, naturalmente, é o chassi que abandona o visual branco do ROG Ally (2023) em favor de um design preto, mas mantendo a iluminação RGB nos analógicos e na tampa traseira. O novo projeto surgiu como consequência das mudanças internas, mas também trouxe benefícios de ergonomia e conforto no uso geral.

As lombadas laterais dos controles do Ally ficaram um pouco maiores, acomodando melhor os dedos, e o D-Pad original foi substituído por uma versão com sensação tátil em 8 direções. 

5. Solução de arrefecimento

Outra mudança bastante significativa no Ally X foi a solução de arrefecimento bem mais eficiente à primeira vista. A ASUS manteve a estrutura com um dissipador central com duas ventoinhas para exaustão, mas com aletas mais finas e em maior quantidade.

O resultado é um fluxo de ar relativamente superior, sem elevar o nível de ruído — ao menos nada perceptível sem um medidor apropriado. Para dar vazão a esse fluxo maior, a fabricante ainda adicionou uma camada extra ao sistema de exaustão do novo chassi, com duas canaletas adicionais para eliminar o ar quente, resultando em uma operação até 6 °C menos quente de acordo com os testes internos da ASUS. 

4. Analógicos facilmente substituíveis

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Invariavelmente, praticamente todo controle moderno está sujeito ao famigerado drift dos analógicos, que começam a registrar movimentos aleatórios. Geralmente isso é causado pelo acúmulo de poeira ou outras partículas sólidas nos sensores internos que, na maioria dos controles, são físicos. Alguns controles, como os Joy-con do Nintendo Switch, contam com analógicos fáceis de substituir, praticamente sem pontos de solda e conectados apenas por fitas elétricas (cabos ribbon). 

O Ally X seguiu um rumo intermediário, utilizando duas placas-filhas modulares, fixadas apenas por 6 parafusos, mas a conexão com a placa-mãe é por meio de cabos ribbon. Com isso, caso seu Ally X tenha problemas de drift, talvez não seja possível substituir o analógico por conta própria, pois eles não devem ser vendidos separadamente, mas ao menos o reparo tem potencial para ser bem mais barato.

3. Porta USB4 e leitor de cartão reposicionado

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Como toda a placa-mãe do Ally X foi repensada, a ASUS aproveitou para trocar a posição do leitor de cartão microSD para longe das áreas de dissipação de calor. Isso deve garantir que o componente pare de superaquecer e danificar os cartões de memória dos usuários, garantindo uma alternativa adicional para expandir o armazenamento do console.

Uma alteração pensada originalmente para outra finalidade, mas que também pode representar uma forma simples de aumentar o armazenamento é a introdução de uma porta USB4 tipo C. Ela chega substituindo a porta proprietária ROG XG para a eGPU da ASUS, e tem suporte a interface Thunderbolt 4.

Isso viabiliza a utilização de SSDs externos para instalar mais jogos sem precisar abrir o console, e ainda poder utilizar a segunda porta USB-C 3.2 para carregamento. Por ser compatível com TB4, também é possível acoplar o ROG Ally X a eGPUs de outras marcas, favorecendo seu uso como um PC gamer conectado a um monitor, mouse e teclado.

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2. Bateria e SSD maiores

A principal razão para a ASUS modificar tanto a construção interna do ROG Ally (2023) foi a necessidade de acomodar uma bateria muito maior. O modelo original contava com uma bateria de apenas 40 Wh, enquanto o ROG Ally X traz uma bateria de 80 Wh, capacidade similar a de alguns notebooks gamer.

O resultado é uma autonomia duas ou mais vezes superior ao portátil de 2023, permitindo sessões muito mais longas sem precisar ativar o modo de economia de energia, mesmo sem uma tomada por perto.

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Em paralelo, a ASUS aproveitou par mudar a orientação do slot M.2 para SSD NVMe, permitindo a instalação de modelos 2280, mais baratos e com capacidades de até 4 TB. O próprio modelo que vem de fábrica já é de 1 TB, bem maior que os de 256 GB e 512 GB do Ally anterior, comportando muito mais jogos instalados simultaneamente.

1. Mais memória em módulos mais rápidos

Por fim, o destaque principal do ROG Ally X é a substituição das memórias LPDDR5X de 6400 MT/s por módulos de 7500 MT/s bem mais rápidos. Além disso, a ASUS ainda aumentou em 50% o volume de memória instalada, passando de 16 GB para 24 GB, entregando muito mais recursos para o portátil trabalhar.

Dessa forma, eventuais gargalos de desempenho decorrentes de rodar uma versão adaptada do Windows 11 devem ter sido eliminados ou, no mínimo, muito reduzidos. Sendo assim, o Ally X já está muito mais bem-adaptado para quem gostaria de transformá-lo em um mini-PC, algo bem pouco viável no console anterior.

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Menção honrosa: Novo ROG Armoury Crate SE

Falando em integração com o sistema, a ASUS também atualizou seu softwarecompanion do ROG Ally, o Amoury Crate SE. A versão 1.5 do aplicativo conta com uma interface muito mais parecida com a de um console, como do Xbox Series ou Nintendo Switch, trazendo temas para cada jogo, e outras ferramentas para quem não quer utilizar a interface do Windows 11.

A novidade só não entra como um item oficial da lista porque ela também estará disponível a partir de julho em todos os modelos do ROG Ally, não se tratando de uma melhoria exclusiva do Ally X repaginado.

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O Canaltech viajou à Taipé, Taiwan, para cobrir a Computex 2024 a convite da Taitra.