Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

O que é CloudOps?

Por| Editado por Jones Oliveira | 22 de Dezembro de 2023 às 10h30

Link copiado!

Google/Divulgação
Google/Divulgação

CloudOps é a abreviação de Cloud Operations, que são práticas e processos para oferecer melhor operação e gestão de ambientes em nuvem. Por meio de um framework, é possível gerenciar processos, tecnologias, pessoas do projeto e até otimizações de forma fácil, principalmente por ser em nuvem.

O CloudOps ainda facilita a operação, monitoramento e análise da situação de servidores, armazenamento, redes e aplicações de uma forma eficiente e mais prática com a ajuda dos prestadores de serviço, além de ter boa segurança – sempre pensando na integração, entrega e otimização contínua.

Existem diversas empresas que oferecem serviço de CloudOps, cada uma com suas características únicas e diferenciais, que vai de funções na suíte, usabilidade e integração com outras aplicações.

Continua após a publicidade

8 benefícios do CloudOps

1. Segurança

A sua empresa contará com a proteção reforçada de grandes empresas renomadas que possuem grande investimento na proteção desses dados – investimento que não seria possível em uma empresa de menor escala. Além disso, existe a criptografia na comunicação, controle de acesso e monitoramento para prevenir invasores.

Continua após a publicidade

2. Escalabilidade

Dá para aumentar ou reduzir o número de recursos de uma maneira rápida e sem complicações. Se a sua empresa está em crescente e precisa de recursos para isso, é muito mais rápido executar e realizar as melhorias em seu framework na nuvem. O processo contrário, de reduzir recursos, também é tão prático quanto.

3. Inovação

Sempre que uma nova tecnologia ou atualização importante acontecer, é possível implementar rapidamente e ter os melhores recursos sempre disponíveis para a sua empresa, visto que a implementação em nuvem é rápida.

Continua após a publicidade

4. Automação

É possível automatizar diversas tarefas complexas uma vez configuradas, poupando o tempo de seus funcionários, que não terão que realizá-la manualmente, e otimizando o tempo de um processo.

5. Compliance

Continua após a publicidade

Usando toda a praticidade da nuvem, sua empresa pode ajustar o setor conforme as regulamentações. Um exemplo é a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que tem diversos processos para assegurar as informações dos clientes e, por meio de serviços dos provedores, dá para entrar em conformidade com regulamentações de forma mais rápida e prática.

6. Monitoramento e análise

Por ser na nuvem, ferramentas de análise e monitoramento em tempo real estão disponíveis para identificar problemas e oportunidades rapidamente. Assim, os clientes finais não terão problemas e você poderá sair na frente ao encontrar boas chances de negócios.

7. Sustentabilidade

Continua após a publicidade

Ao invés de manter um sistema de TI inteiro em sua empresa, ao usar Cloud Operations é possível ter um framework com serviços de qualidade e ainda aproveitar toda a tecnologia avançada de grandes empresas para reduzir a pegada de carbono emitida por seu negócio.

8. Equipe global

Usando serviços de CloudOps é possível ter um time descentralizado, com pessoas trabalhando remotamente de qualquer lugar do mundo, contando ainda com a qualidade de comunicação, integração e acesso às necessidades mais urgentes do setor em que trabalha – já que não precisa ter o time centralizado no local igual em servidores comuns.

Continua após a publicidade

Como implementar o CloudOps?

O primeiro passo para implementar o CloudOps é entender a situação de sua empresa: se é necessário fazer essa mudança, se você possui pessoas suficientes para cuidar dessa área e a verba disponível para o setor, analisando o investimento e expansão a longo prazo.

No geral, é interessante fazer essa implementação por todos os benefícios mencionados acima, principalmente a escalabilidade dos serviços, mas é importante analisar qual solução que atenderá melhor às suas necessidades. Listar todas as opções, conversar com representantes de soluções diferentes e a sua própria equipe são etapas importantes para a decisão.

Conversar com a equipe não é apenas o time de TI que cuidará da implementação, mas também as áreas que terão acesso ao serviço adquirido, como marketing, planejamento ou inteligência de mercado. Ver quais KPI (Indicadores-chave de desempenho) são importantes e o orçamento disponível facilita bastante na conversa com os representantes de cada solução.

Continua após a publicidade

Entre as principais empresas no ramo estão: Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, Google Cloud Platform (GCP), NetApp, IBM Cloud, RealCloud, Oracle Cloud e Alibaba Cloud. Todos possuem um sistema via nuvem, mas a interface e integração de cada serviço tem a própria funcionalidade.

Como o CloudOps funciona na prática?

Para explicar como o CloudOps funciona na prática, o Canaltech entrevistou Francisco Ferreira, Microsoft Most Valuable Professional (MVP) em Azure por 2 anos e pós-graduado em Arquitetura de Computação em Nuvem pela UFRN. Francisco destacou como a modernização de aplicações para usar na nuvem são benéficos, otimizando custo, segurança, escalabilidade e até na parte de recuperação de servidores para diferentes fins.

Continua após a publicidade
"No dia a dia temos o servidor de aplicação, servidor de banco de dados e servidor de repositório. As pessoas acham que migrar para nuvem é só pegar a infraestrutura local de máquinas virtuais e subir para a nuvem, que é possível, mas precisa de uma camada a mais. [...] Começar a usar os serviços de nuvem e pagar por execução do serviço ao invés de pagar o servidor completo pode ajudar, como uma plataforma como serviço (PaaS), migrações como serviço, aplicações e os próprios serverless Lambda (AWS) e Azure Functions (Microsoft)", destacou o MVP em Azure.

O especialista ainda destacou como a nuvem pode auxiliar na segurança de um negócio, pois existem diversas maneiras de proteger e manter o serviço disponível a todo momento, evitando sair do ar por causa de ataques e prejuízos financeiros.

"Imagine uma empresa que passa um tempo fora do ar, seja por DDoS ou ransonware, ela pode fechar por causa disso. Uma das estratégias é trabalhar em cima de sua própria nuvem, com serviço de cluster, alta disponibilidade e zonas. Por exemplo, armazenar um dado aqui no Brasil e as réplicas em dois data centers diferentes, Rio de Janeiro e São Paulo, ou até fora do país se estiver de acordo com a LGPD. Além de optar também por uma estratégia multi-cloud", destacou Francisco para reforços de segurança na nuvem.
Continua após a publicidade

Além disso, Francisco Ferreira explicou como funciona o processo de automação, que pode ser usado para atender as necessidades comuns de forma prática, economizando tempo e até ajudando no planejamento de manutenções ou de contas.

"Por exemplo, eu vou usar um recurso que é o SQL Server, para quem trabalhou localmente tinham os agentes, que eram os agendadores de tarefas. Hoje, quando você passa para uma PaaS, o administrador de SQL é enviado para uma camada acima, as contas de automação. Com essas contas de automação, eu posso criar agendamentos e procedimentos de manutenção. E essas contas também são utilizadas em outros serviços, como em camada de servidor como Logic Apps (Azure), em que posso criar fluxo de tarefas de monitoramento ativado por um gatilho, um exemplo bem básico", destacou o especialista em nuvem.

Por fim, também foram ressaltados os cuidados necessários para as informações, sabendo o que é responsabilidade do cliente, do prestador ou se é uma responsabilidade compartilhada.

"Dados está sempre sob responsabilidade do cliente", destacou o instrutor e especialista em nuvem, "na camada de máquina virtual, se o sistema operacional apresenta instabilidade a responsabilidade é minha, não do provedor, então tenho que ter um backup de segurança. Já em PaaS, o provedor de nuvem é responsável pela versão do Apache, do Engine Apps e atualização, assim como no banco de dados, em que eles são responsáveis pela atualização e patch de segurança", finalizou.
Continua após a publicidade

🛒Compre o Nobreak TS Shara UPS Server no melhor preço!

🛒Compre o AMD Ryzen Threadripper Pro 5975WX no melhor preço!

Diferença entre CloudOps e DevOps

DevOps é a abreviação de Development Operations, que traz um pensamento da equipe voltado para colaboração e comunicação. Tanto CloudOps quanto DevOps têm relação por terem o mesmo objetivo, de melhorar a eficiência, controle e colaboração do time.

No entanto, DevOps são práticas que podem ser feitas em um sentido mais amplo do negócio, com várias equipes e processos de integração contínua para otimizar a cada melhoria e necessidade vista. O CloudOps tem o mesmo objetivo final de integração, mas ao invés de ter essa organização em um time fixo, elas são desenvolvidas na nuvem para o time acessar por meio das soluções no computador/servidor.

DevOps, SecOps e FinOps

Além do DevOps, a CloudOps integra também soluções de SecOps e FinOps. SecOps é abreviação de Security Operation, que integra práticas de segurança de informação para alinhar com as equipes, evitando brechas e fragilidades de segurança.

Já FinOps é abreviação de Financial Operations, que busca otimizar e gerenciar melhor os custos de operação na nuvem e reduzir despesas desnecessárias. É o FinOps que vai atrás do melhor gerenciamento e também da automatização de desligamentos de recursos não usados durante o período – principalmente quando é algo on-demand, cobrado por uso.

No final das contas, pensar em CloudOps não é apenas a nuvem em si, mas também na relação dos desenvolvedores, da segurança, do custo total e da provedora. É importante analisar tudo e buscar sempre o melhor custo e serviço, já que se um único aspecto apresentar problema a operação inteira será prejudicada.