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Pesquisadores criam app de realidade aumentada para combater aracnofobia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Setembro de 2021 às 15h12

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Roberto Gualini/Unsplash
Roberto Gualini/Unsplash

Vencer uma fobia não é uma tarefa fácil. Mas no que diz respeito à aracnofobia, ou seja, o medo de aranhas, a tecnologia pode dar uma força. Acontece que pesquisadores da Universidade de Basel (Suíça) desenvolveram um aplicativo para smartphone baseado em realidade aumentada, projetado justamente para ajudar as pessoas a combaterem esse medo específico.

Uma forma comum de vencer as fobias envolve uma terapia cognitivo-comportamental que faz os pacientes confrontarem gradualmente o que temem até que por fim se sintam confortáveis ​​com isso. No entanto, esse método do aplicativo com realidade aumentada pode ser um pouco menos "agressivo".

Na prática, o aplicativo torna o processo virtual, conduzindo os usuários por nove níveis que o aproximam do objetivo final de interagir com um modelo de aranha 3D realista, que pode ser projetado na grama, numa mesa ou até mesmo na própria mão. A cada nível, os objetivos ficam mais intensos e cada um termina com uma avaliação do medo e da repulsa do usuário, determinando se os desafios devem ser repetidos antes de avançar. O app também emite feedback, sons e animações para manter os usuários motivados, como uma gamificação da terapia.

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Para testar o funcionamento, a equipe contou com a participação de 66 pacientes aracnofóbicos. Após duas semanas, o grupo que completou seis unidades de treinamento de meia hora com o app mostrou "significativamente menos medo e repulsa" ao observar uma aranha da vida real através de um painel transparente, em comparação com o grupo que não recebeu nenhum treinamento zero.

O aplicativo está disponível para iOS e Android, na App Store da Apple ou na Google Play Store. Você pode testar a extensão do seu medo com uma aranha virtual gratuitamente, mas o tratamento completo deve ser comprado no aplicativo. Você também pode acompanhar o estudo completo aqui.

Fonte: Fast Company