The Flash | Portas do DCU continuam abertas para Ezra Miller
Por Durval Ramos | Editado por Jones Oliveira | 02 de Fevereiro de 2023 às 16h10
Apesar de todas as polêmicas envolvendo o ator Ezra Miller, as portas do novo Universo Cinematográfico da DC (DCU, na sigla em inglês) ainda estão abertas para o astro de The Flash. Segundo os co-CEOs da DC Studios, James Gunn e Peter Safran, o apoio à recuperação do jovem ator é incondicional e isso implica em não descartar seu retorno como o Velocista Escarlate.
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No entanto, o que os executivos pontuam é que tudo deve acontecer no seu tempo. Em entrevista a alguns veículos de imprensa durante a revelação dos primeiros projetos do DCU, a dupla de executivos comentou sobre a situação de Miller e revelou que o intérprete de Barry Allen está totalmente dedicado em se recuperar desde que iniciou os tratamentos para cuidar de sua saúde mental em agosto de 2022.
Segundo Safran, todos na DC Studios estão apoiando o rapaz e que, por isso mesmo, ninguém está pensando se o seu Flash vai ou não continuar na continuar na cronologia do novo universo cinematográfico. Como destaca o executivo, esse é um assunto que vai ser tratado em outro momento mais oportuno, pois o foco está na recuperação de Miller.
The Flash: "Uma das melhores adaptações"
E o que pode indicar que as portas seguem abertas para sua interpretação do personagem é o quanto o vindouro The Flash parece ter empolgado quem já assistiu ao longa. Sem meias palavras, James Gunn classificou o filme como uma das melhores adaptações de super-heróis já feitas para o cinema — uma declaração potente vindo de alguém imerso nesse meio há algum tempo.
Embora não dê detalhes do porquê desse otimismo todo, a fala de Gunn reverbera com o que outras declarações de quem participou de exibições-teste já apontavam. Assim, embora a aventura solo do Velocista Escarlate tenha tido uma produção repleta de contratempos — inclusive acusações criminais de seu protagonista —, o resultado parece ser mais do que positivo.
Além disso, James Gunn lembrou que é preciso olhar para The Flash para além de Ezra Miller. Segundo ele, um longa como esse é feito por milhares de pessoas, desde o diretor Andrés Muschietti até produtores, roteiristas, outros atores e todos aqueles que estão por trás das câmeras e que passaram anos trabalhando nesse projeto.
“Tratar o filme como fosse uma pessoa e dependendo apenas dela é algo que pode ser frustrante para um cineasta, especialmente para um diretor”, diz Gunn em entrevista ao The Wrap. “Em muitos casos, os atores passam três meses filmando no set. Mas para o diretor, são dois anos da sua vida criando”.
Assim, os executivos deixam claro que a ideia é tirar essa pressão que paira sobre The Flash para que ele possa estrear já no clima mais ameno da nova gestão da Warner Bros e da DC Studios. Se isso vai dar certo, vamos ter que esperar até o dia 15 de junho, quando o longa chega aos cinemas já sob o selo Elseworlds, indicando que se trata de uma história fora da cronologia do novo DCU.