Napoleão | 3 motivos para assistir ao filme de Joaquin Phoenix
Por André Mello • Editado por Durval Ramos |
Napoleão, filme dirigido por Ridley Scott (Blade Runner - O Caçador de Andróides) e estrelado por Joaquin Phoenix (Ela), chega com a difícil tarefa de adaptar a vida do imperador e ditador francês Napoleão Bonaparte para os cinemas. Para aqueles que não são muito acostumados com cinebiografias históricas e ainda estão receosos em assistir ao longa, separamos três motivos para você não perder a oportunidade de conferir a obra na grande tela.
A produção da Apple e Sony Pictures chega aos cinemas já com a promessa de uma edição do diretor, exclusiva do streaming, com mais de quatro horas de duração. No entanto,a versão que chega à tela grande, do alto de suas duas horas e trinta e oito minutos, apresenta um épico nos moldes de outros filmes de Ridley Scott, como Gladiador e Cruzada — o que já é um belo indicativo do que você vai encontrar.
3. Batalhas históricas
Napoleão mostra a carreira do líder militar em várias campanhas na França e pela Europa, no período em que expandiu seu império, na virada dos séculos 18 e 19. Apesar de algumas passagens terem ficado de fora do filme, como a primeira grande campanha de Napoleão Bonaparte na Itália, o longa mostra batalhas em Toulon, Austerlitz, Borodino e Waterloo.
Apesar de os trailers terem focado bastante nessa parte do filme, as batalhas não são o grande foco de Napoleão, mas são bem representadas e mostram os esforços dos militares franceses, seja na vitória ou na derrota.
Algumas batalhas, em especial a de Austerlitz e Borodino são as mais interessantes, mostrando um pouco mais do talento como estrategista de Napoleão, além de serem mais visualmente emocionantes. Mesmo com todos os confrontos tendo seus momentos, esses dois em especial certamente são as que vão ficar na memória dos espectadores além do final do filme.
2. Vanessa Kirby como Josefina
Um dos pontos altos do filme, a atuação de Vanessa Kirby (Pieces of a Woman) no papel de Josefina de Beauharnais, a viúva que conquista Napoleão e se torna sua esposa, dá força ao filme e até mesmo à atuação de Joaquin Phoenix no papel principal.
A dinâmica entre os dois atores dá espaço para que o filme explore diferentes facetas do imperador francês, que diante de sua esposa, se apresenta completamente vulnerável e permite que Phoenix consiga fazer bem mais com o papel.
Kirby traz peso e mistério à sua atuação como Josefina, muitas vezes dizendo mais com um olhar do que se fizesse um longo monólogo em suas cenas. Pelo fato de a produção usar o relacionamento do imperador e sua esposa como fio condutor da história, a atriz brilha até mais que Phoenix nas cenas em que contracenam juntos.
1. A ascensão e queda de um imperador
Napoleão não se prende a um só período da vida do líder militar que se transforma no imperador da França. Começando logo após a execução de Maria Antonieta, a cinebiografia cobre praticamente todo o resto da vida de Napoleão Bonaparte, desde sua ascensão meteórica ao poder e as falhas que trouxeram sua queda.
É uma tarefa que praticamente nenhuma outra produção conseguiu realizar com sucesso, já que a vida do ditador e a própria figura dele é bastante complexa, com momentos que historiadores certamente apontarão como exageros ou inverdades. Mesmo assim, não deixa de ser interessante saber um pouco mais sobre como alguém saiu do nada para se tornar uma das pessoas mais poderosas da Europa e arriscar tudo por conta de seu ego.
Napoleão já está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil.