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Crítica Na Sua Casa ou Na Minha? | Comédia romântica cumpre o papel de entreter

Por| Editado por Jones Oliveira | 09 de Fevereiro de 2023 às 21h00

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Reprodução/Netflix
Reprodução/Netflix
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Marcada para chegar à Netflix no dia 10 de fevereiro, a comédia romântica Na Sua Casa ou Na Minha?, estrelada por Reese Witherspoon e Ashton Kutcher, agrada e cumpre o dever de entreter. Escrito, dirigido e produzido por Aline Brosh McKenna, a responsável por O Diabo Veste Prada, o filme não conquista como o antecessor, mas pode ser uma boa opção para relaxar depois de um dia cansativo de trabalho, ou para curtir o final de semana com a família.

A história acompanha a vida de Debbie e Peter, dois amigos que se conheceram ainda jovens e que tiveram um envolvimento sexual. Após esse período, no entanto, os dois não engataram um romance e se tornaram apenas grandes amigos — daqueles que se falam todos os dias, mesmo morando longe.

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Debbie leva uma vida pacata em Los Angeles junto a Jack, seu filho que tem alergia a vários alimentos. Já Peter adora o agito de Nova York, onde trabalha como consultor de marketing. Um dia, no entanto, ela precisa viajar até a cidade do amigo para fazer um curso, e ele acaba aterrissando em Los Angeles para cuidar do menino.

A partir daí a história começa, desenvolvendo uma trama que não tem tanta comédia, nem tanto romance para ser uma “romcom” de qualidade, mas que é leve e divertida, apesar de previsível. Enquanto Peter se diverte com Jack em Los Angeles e o ajuda a fazer amigos, Debbie curte os agitos de Nova York e se encanta com Theo (Jesse Williams), um editor de livros bonitão que a convida para sair.

Aqui cabe falar que todos os personagens cumprem bem o seu papel. Witherspoon e Kutcher funcionam bem individualmente, embora como casal não convençam, já que aparecem juntos romanticamente apenas nos minutos finais do longa. Já Jesse Williams, famoso por seu personagem em Grey’s Anatomy, agrada na pele do bonitão conquistador que flerta com a mocinha.

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O destaque, no entanto, fica para Zoë Chao e Tig Notaro, que deram vida à personagens autênticas e engraçadas.

Um romance previsível

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Embora (quase) todas as comédias românticas tenham um final previsível, em Na Sua Casa ou na Minha? isso fica bem escancarado. O problema acontece quando nada de muito novo é acrescentado à história e quando as próprias cenas de romance deixam a desejar.

Não há flerte, nem conquista, nem charme, até mesmo porque os protagonistas são pessoas que já se conhecem há muito tempo. Desse modo, há apenas uma declaração de amor sem graça, um beijo mais sem graça ainda e um felizes para sempre morno.

Outro ponto que chama atenção é que, embora Kutcher tenha experiência com comédia, uma vez que estrelou quatro temporadas de Two and a Half Men, no filme ele parece engessado, como se esperasse uma deixa para criar uma situação cômica. Deixa essa que nunca vem.

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Vale a pena assistir à Na Sua Casa ou Na Minha?

Embora tenha problemas de texto e um romance fraco, o filme da Netflix vale o play por mostrar uma história bonita de amor entre amigos que acaba se tornando uma paixão. Outro ponto positivo é ver a dinâmica de Peter com Jack e a sintonia que eles criam.

Desse modo, Na Sua Casa ou Na Minha? pode agradar os mais românticos, e ser uma boa opção para quem quer relaxar e espairecer, mas não surpreende quem espera um romance ardente.

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Se você quiser dar uma chance a Na Sua Casa ou Na Minha?, pode assisti-lo na Netflix.