Madame Teia | Bilheteria da estreia mostra tamanho do prejuízo

Confirmando aquilo que muita gente já imaginava, o primeiro final de semana de Madame Teia nos cinemas foi de números bastante tímidos, o que pode apontar um fracasso iminente. O nova tentativa da Sony de estabelecer um universo cinematográfico do Homem-Aranha sem o personagem em si arrecadou apenas US$ 51 milhões em seu primeiro final de semana, segundo números do Box Office Mojo.

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O longa estrelado por Dakota Johnson (Cinquenta Tons de Cinza) e Sydney Sweeney (Euphoria) vinha sendo muito criticado desde antes de sua estreia e a cifra diminuta apenas confirmou que a péssima recepção realmente afastou o público dos cinemas. E isso pode indicar que o título deve amargar um belo prejuízo a depender do desempenho nas próximas semanas.

Madame Teia custou cerca de US$ 80 milhões para ser produzido, o que significa que ele precisaria arrecadar duas ou três vezes mais do que isso para poder se pagar, assim como os custos de distribuição e marketing. E, levando em conta esse início muito fraco e as reações negativas, é difícil imaginar que a história da heroína Cassandra Web alcance os US$ 240 milhões em todo o mundo para se tornar lucrativo.

Um bom termômetro para calcular o tamanho do problema que Madame Teia encara é a bilheteria doméstica, ou seja, o montante arrecadado apenas nos Estados Unidos — algo que todos os estúdios sempre levam em consideração a cada lançamento. Por lá, o filme fez apenas US$ 25 milhões, valor inferior aos US$ 39 milhões de Morbius, em abril de 2022.

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Para piorar a situação, Madame Teia contou com um fim de semana prolongado — uma vantagem que Morbius não teve. Nos Estados Unidos e em boa parte do mundo, o longa estreou na quarta-feira, 14 de fevereiro, na esteira do Valentine’s Day. Assim, ao invés de ter apenas os três dias tradicionais de bilheteria, o novo filme da Sony conseguiu ter um resultado pífio em cinco — o que mostra o quão difícil vai ser para a empresa fazer com que o lançamento se torne lucrativo.

Madame Teia conta a história de Cassandra Web (Johnson), uma socorrista que descobre ter poderes e passa a ter alguns vislumbres do futuro. A partir disso, o seu destino se conecta ao de outras três jovens que também têm conexões com esse espírito heróico da aranha e que, por isso, se tornam alvo de um vilão muito parecido com o Homem-Aranha, mas que não tem nada a ver com o velho Peter Parker. Se parece confuso, é porque você não sabe o que o aguarda no cinema.