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Tesla é processada por "mentir" sobre direção autônoma dos seus carros

Por| Editado por Jones Oliveira | 20 de Setembro de 2022 às 11h00

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Divulgação/twenty20photos/Envato
Divulgação/twenty20photos/Envato
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A Tesla está sendo processada em São Francisco, na Califórnia/EUA, por um motivo um tanto quanto inusitado; segundo a Reuters, a montadora de carros elétricos é acusada de enganar os clientes sobre as capacidades de direção autônoma dos seus modelos, muito por conta da nomenclatura do recurso "Full Self-Driving" ou "Autodireção completa", na tradução livre.

O Full Self-Driving (FSD) não transforma os carros da Tesla em autônomos e a empresa nunca os tratou assim, efetivamente, mas o nome dado ao recurso sugere que ele tenha o nível máximo de condução autônoma, sendo que, na verdade, os carros são avaliados com o nível 4 no ranking (o máximo é 5).

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Segundo a Reuters, o autor do processo chama-se Briggs Matsko, que alega que a Tesla utiliza essa nomenclatura do recurso de direção para empolgar os clientes e faze-los comprar o pacote com o sistema de direção avançado. O FSD, é bom lembrar, ainda está em fase Beta, ou seja, não está completamente pronto.

Desde 2016, quando foi lançado o FSD, a Tesla já recebeu 36 processos, segundo a Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA). Entre esses processos, estão aqueles efetuados pelas próprias autoridades, que investigam o sistema FSD.

Como já citamos aqui no Canaltech, muitos carros no mercado possuem recursos de direção semiautônomos que realmente ajudam no trânsito, como o Autopilot, da Volvo. Entretanto, eles estão bem longe de serem realmente carros autônomos.

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A Tesla, é bom lembrar, nunca disse que seus carros eram autônomos, mas também nunca quis mudar a nomenclatura do pacote FSD.