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“Frenagem fantasma” em carros da Tesla é alvo de investigação

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Fevereiro de 2022 às 14h30

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Divulgação/Tesla
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Os executivos da Tesla não têm um único dia de paz. Quando não têm de responder na Justiça sobre acusações de racismo ou assédio sexual contra funcionários da fábrica, precisam se justificar a respeito de supostos defeitos nos carros da marca.

A NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário), órgão regulador da segurança automotiva nos Estados Unidos, informou ter aberto uma nova investigação contra a Tesla após ter recebido 354 reclamações sobre um defeito que ganhou o apelido de “frenagem fantasma”.

Segundo o órgão, os Model Y e Model 3 produzidos em 2021 e 2022 estariam parando completamente, e sem motivo aparente, ao serem conduzidos pelas ruas e estradas, independentemente da velocidade. A investigação abrange 416 mil veículos e, até o momento, nenhum acidente grave foi registrado pelos reclamantes.

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“A frenagem fantasma varia de uma pequena resposta do acelerador para diminuir a velocidade até uma frenagem de emergência total, que reduz drasticamente a velocidade em um ritmo acelerado, resultando em condições de condução inseguras para os ocupantes do meu veículo, bem como para aqueles que podem estar seguindo atrás de mim”, diz uma das denúncias.

O problema da “frenagem fantasma” já havia “assombrado” a Tesla em novembro de 2021. Na ocasião, a montadora informou que o problema havia sido causado por um erro de atualização de software, mas que realizou um recall e que 100% dos veículos afetados tiveram o problema sanado.

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Antes do problema da “frenagem fantasma”, a NHTSA já havia aberto outras três investigações para apurar denúncias de problemas envolvendo os carros da Tesla. O alvo principal era quase sempre o mesmo: o Full Self-Driving, sistema de condução semiautônomo da marca.

De acordo com dados compilados pela CBS News, há pelo menos 33 acidentes envolvendo o recurso sobre investigação no órgão regulatório dos Estados Unidos. Problemas envolvendo cintos de segurança e até a central multimídia dos cobiçados carros da montadora de Elon Musk também estão no bolo de reclamações mais recentes.

Fonte: The New York Times, CBS