Publicidade

Stellantis apresenta protótipo de SUV que “fala” com pedestres usando IA

Por  | 

Compartilhe:
Opel/Divulgação
Opel/Divulgação

E se os carros tivessem luzes especiais para criar uma espécie de comunicação entre o veículo e quem está fora dele? É esta a proposta de um SUV Grandland apresentado na sede da Opel em Rüsselsheim, na Alemanha, e exibido no International Symposium on Automotive Lighting (ISAL). 

Criado pela Opel, Stellantis e Universidade Técnica de Darmstadt, o veículo de testes tinha a proposta de mostrar como os carros com autonomia de nível 3 (ou seja, aqueles em que o motorista pode tirar as mãos do volante em algumas situações) podem se comunicar com outros usuários da via através de luzes. 

A proposta combina inovação tecnológica, mas ao mesmo tempo traz simplicidade: o objetivo é transmitir sinais claros aos pedestres sobre o comportamento do carro, especialmente em situações autônomas.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Como funciona o sistema de comunicação

Para isso, o protótipo conta com câmeras e sensores de inteligência artificial que identificaram objetos, gestos e movimentos humanos — incluindo aqueles de uma criança correndo atrás de uma bola ou de um pedestre passando por carros estacionados. 

Assim, quando o carro está funcionando no nível 3 ou superior, os indicadores luminosos frontais e traseiros brilham em ciano para sinalizar outros usuários da via, enquanto as demais luzes ficam em branco. Se o sistema identificar um pedestre no caminho, aí a sinalização fica magenta e o display apresenta um alerta nesta cor, avisando o pedestre de que há um carro se aproximando. 

Cores dos sinais 

Enquanto isso, o Grandland desacelera; quando está totalmente parado, o alerta fica verde e a tela exibe o símbolo de uma figura humana em verde, indicando que agora é seguro para o pedestre atravessar a via. As cores parecem inusitadas? Pois saiba que todas foram escolhidas propositalmente. 

“Escolhemos cores específicas que ainda não estão associadas a outras funções veiculares para evitar mal entendidos [...] O ciano e magenta já foram usados para fins de percepção e não estão presentes em nenhuma situação do trânsito. Ambos garantem comunicação clara e sem ambiguidades com outros usuários da via”, explicou Julisa Le, engenheira de inovação da Stellantis. 

Leia também:

Continua após a publicidade

Vídeo: Como funcionam os novos radares de São Paulo e Curitiba?

Fonte: Stellantis