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Níveis de direção autônoma: do assistente ao 100% automatizado

Por  • Editado por Jones Oliveira |  • 

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Divulgação/BMW
Divulgação/BMW

Os carros 100% autônomos, ou seja, capazes de se locomover em meio ao trânsito e nas estradas sozinhos, sem a necessidade de um motorista presente, ainda não estão disponíveis para o consumidor comum, mas, ao que parece, isso é apenas questão de tempo.

A maior prova disso está no grande número de empresas que já vêm testando em diferentes países os chamados robotáxis, táxis autônomos que rodam sem motorista, mas remotamente supervisionados por humanos em uma central.

Essa realidade já existe em algumas regiões dos Estados Unidos e da China e, embora ainda inspire cuidados, está em evolução constante. O carro 100% automatizado é, portanto, o estágio mais avançado de direção autônoma. Há, porém, outros níveis certificados, e é sobre eles, mais comuns, que o CT Auto vai discorrer nessa matéria especial. Confira.

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Nível 1: Direção Assistida

No nível 1, o carro não "dirige sozinho" por um segundo sequer, mas já há os chamados assistentes de condução para tornar a vida do motorista mais confortável.

Entre esses recursos, destacam-se a direção, que pode ser hidráulica, eletro-hidráulica e elétrica progressiva e, também, o piloto automático, recurso que mantém a velocidade do veículo constante.

Nível 2: Automação parcial

No nível 2 de condução autônoma entram sistemas mais avançados, ainda não muito comuns nos chamados carros de entrada. Entre eles, destaque para o ACC  (piloto automático adaptativo), além da frenagem automática de emergência e do sistema de permanência em faixa.

Todos esses recursos induzem o carro a agir automaticamente em determinadas situações, mas continuam necessitando de 100% da atenção humana para não apresentarem erros.  

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Nível 3: Automação condicionada

A automação condicionada hoje não é mais tão incomum, mas apenas nas versões topo de linha de carros considerados premium. O pacote ADAS Nível 3 inclui recursos como alerta de tráfego cruzado e de colisão 360º, que agem sozinhos no caso de batidas iminentes, especialmente em manobras.

O nível 3 de condução autônoma acrescenta também itens como full park assist, que estaciona o carro sozinho, controlando os pedais de freio e acelerador e, claro, o volante, além do piloto automático adaptativo com função Stop&Go, que aumenta ou diminui a velocidade do carro de acordo com o veículo à frente. 

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Nível 4: Automação avançada

A automação avançada, também chamada de nível 4, é o que mais se aproxima da condução 100% autônoma, sonho de consumo da vida de Elon Musk, CEO da Tesla, da Space X, do X (antigo Twitter) e outras empresas que  valem bilhões.

No caso dos carros da Tesla, aliás, a marca deixa bem claro, em seu site oficial, que o carro "não é 100% autônomo" e, por isso, "carece da atenção do motorista às vias durante todo o tempo".

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Nível 5: Automação total

O quinto e último nível de direção autônoma é o que a indústria automotiva sonha em massificar dentro de pouco tempo para o consumidor comum: a chamada automação total.

Empresas como a Waymo, que pertence a Alphabet, controladora do Google, e a própria Tesla, com o Cybercab, já estão testando seus carros 100% autônomos em algumas regiões da China e dos Estados Unidos com relativo sucesso, embora alguns acidentes tenham atrasado a adoção maior desse tipo de transporte.

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De qualquer forma, parece que o caminho está cada vez mais pavimentado e, em breve, carros sem motorista se tornarão cada vez mais comuns, não apenas em centros mais desenvolvidos, mas em países como o Brasil — desde que as ruas, estradas e avenidas também estejam devidamente preparadas para receber essa tecnologia.

Relembrando, então, quais são os 5 níveis de direção autônoma que existem atualmente:

  1. Direção Assistida
  2. Automação Parcial
  3. Automação Condicionada
  4. Automação Avançada
  5. Automação total

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