Como a inteligência artificial opera em carros autônomos?
Por Guilherme Haas • Editado por Douglas Ciriaco |
A inteligência artificial opera nos carros autônomos para processar dados do ambiente, tomar decisões de trajetória e utilizar técnicas de aprendizado de máquina para melhorar a condução do veículo.
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A IA permite a direção autônoma de veículos sem motorista pela integração dos recursos e componentes tecnológicos do carro em um sistema de controle computacional.
Como funciona a IA nos carros autônomos
Os carros autônomos são equipados com câmeras, radares, sensor LiDAR, GPS e lasers de detecção de alcance que coletam dados sobre o ambiente ao redor. A inteligência artificial usa os dados desses sensores para identificar os objetos, analisar seu movimento e determinar sua posição na estrada.
A IA é capaz de definir o que são os objetos ao redor do carro: outro veículo, um pedestre ou uma bicicleta, por exemplo. O carro autônomo também consegue interpretar faixas e sinais de trânsito e analisar condições da estrada e de tráfego.
Direção autônoma dos veículos
Com base nesse processamento de dados, a inteligência artificial consegue traçar uma trajetória segura para o veículo, incluindo tomadas de decisão sobre quando mudar de faixa, frear ou fazer uma ultrapassagem na estrada.
Os algoritmos preditivos que possibilitam a direção autônoma são treinados em milhões de dados e quilômetros rodados para entender como manter uma condução segura, evitar colisões e lidar com a imprevisibilidade de outros motoristas humanos.
A IA emprega também técnicas de aprendizado de máquina que possibilitam o ajuste do algoritmo com base na experiência de situações reais de condução. Essa tecnologia faz com que a direção autônoma aprenda a lidar com diferentes cenários e condições de trânsito.
Desafios dos veículos autônomos
Enquanto a tecnologia avança no sentido de capacitar os veículos com direção autônoma, ainda há muito caminho pela frente para a implementação em massa desse recurso.
De um lado, há a insegurança dos motoristas de passar o controle do carro para uma inteligência artificial — com o receio de que a máquina pode não saber lidar tão bem com imprevistos quanto os humanos.
De outro, falta legislação governamental para regulamentar os usos de inteligência artificial nos carros. Há a necessidade de se discutir questões éticas, de segurança e de responsabilidade legal em relação à tecnologia de direção autônoma e também às fabricantes e montadoras.
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