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Nova Chevrolet Montana chega em 4 versões com sonho de "ser o carro da família"

Por| Editado por Jones Oliveira | 01 de Fevereiro de 2023 às 20h33

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Divulgação/Chevrolet
Divulgação/Chevrolet

Depois de conhecer a nova Chevrolet Montana no campo de testes da GM em setembro de 2022 e, em dezembro, ter o primeiro contato com a nova geração da picape, a reportagem do Canaltech esteve presente no lançamento oficial da "anti-Toro" nesta quarta-feira (1), em Curitiba (PR).

O evento serviu para que a marca revelasse tudo (ou quase) a respeito do carro que chega para brigar pelo topo em um dos segmentos que mais crescem no Brasil, e tem tudo para ser ainda mais acirrado em 2023.

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A GM confirmou que a Nova Montana estreia no mercado ainda em fevereiro, em 4 versões: 1.2 T, LT, LTZ e Premier. Os preços, porém, seguem como segredos trancados a sete chaves.

Além das já anunciadas LTZ e Premier, com transmissão automática, a picape terá outras duas variantes: 1.2 T e LT, ambas com câmbio manual de 6 velocidades e um pacote mais simples de acessórios. A ideia é manter o preço o mais competitivo possível e, com isso, minar as forças da Oroch e da Toro no mercado.

“A Nova Montana chega para impulsionar ainda mais a marca Chevrolet, tanto que estamos chamando 2023 de ano das picapes”, avisou Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul, que gravou um vídeo especialmente para participar da apresentação do carro.

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Como é a nova Chevrolet Montana?

A Nova Montana já havia sido apresentada "informalmente" ao Canaltech, mas o contato mais íntimo com a picape da GM comprovou que ela chega, realmente, com potencial para desbancar suas maiores rivais, a princípio a Renault Oroch e, principalmente, a Fiat Toro.

A chamada "anti-Toro" tem uma inegável semelhança de design com a concorrente italiana, mas é um pouquinho menor em dimensões — 4,72 metros de comprimento contra 4,94 m da rival da Fiat. Essa diferença de 22 centímetros, porém, praticamente desaparece, graças à lateral com cintura reta e alta da Nova Montana, que dá à picape uma impressão de maior robustez.

Segundo Rodrigo Fioco, diretor de marketing de produto da marca, ela foi pensada para atender o consumidor urbano, que sofre com situações às vezes banais, como encontrar vagas para estacionar picapes. A Nova Montana tem um raio de giro melhor do que o da Toro e é menor do que as principais concorrentes, incluindo a Ford Maverick, a Fiat Toro e a Oroch.

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A General Motors também caprichou no interior da Nova Montana e aposta neste nível de conforto para compensar a menor capacidade de carga da caçamba no comparativo com a Fiat Toro (874 litros e 637 kg de carga x 937 litros e 750 kg de carga). A "arma secreta" para compensar a menor litragem é um acessório chamado de multi-flex, que divide a caçamba e a ‘transforma’ em um porta-malas tradicional.

GM quer Nova Montana como "o carro da família"

Rodrigo Fioco revelou que as inovações da picape, como a inserção do multi-flex, que transforma a caçamba em um porta-malas fechado e totalmente seguro, têm um pano de fundo: transformar a Nova Montana no "carro da família".

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"A Montana tem atributos para atrair clientes novos para o segmento de picapes. O segmento de picapes é muito masculino, e queremos conquistar as famílias. Para isso, temos que conquistar as mulheres. A Nova Montana chega para ser o carro da família", apostou o diretor de marketing de produto.

Outro ponto bastante comentado pelo executivo foi em relação ao conforto. Ele chegou a propor um teste cego e assegurou que, qualquer um que entre na cabine da Nova Montana sem saber que se trata de uma picape, apostará que está no interior de um SUV. Bancos, acabamentos e painel foram trabalhados especialmente para deixar a Nova Montana com 'conforto de SUV'.

Motor do Tracker confirmado na Montana

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Um dos mistérios em cima da Nova Montana, e que foi desvendado nesta quarta-feira, diz respeito à motorização. E a remodelada picape será mesmo dotada do 1.2 turbo, que também está sob o capô do Tracker.

O powertrain oferece 133 cavalos de potência e torque de 21,4 kgfm, que dão conta do recado no SUV e, certamente, oferecerão um desempenho interessante para a Nova Montana, que é extremamente leve, e pesa apenas 1.310 kg.

A única diferença entre os motores 1.2 turbo da Nova Montana e o que está atualmente no Tracker é que a montadora fez pequenos ajustes em calibrações. Desta forma, a picape poderá oferecer o torque em uma faixa de rotação mais baixa do motor do que os 2.000 necessários para empurrar o SUV.

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A hipótese de mandar ao mercado uma versão dotada de motor 1.0 turbo, assim como ocorre no Tracker, foi descartada pela Chevrolet, que optou por disponibilizar o conjunto somente com o bom 1.2, independentemente da variante escolhida.

Lista de equipamentos caprichada

Quem optar por comprar a versão Premier da Nova Montana, topo de linha da picape da Chevrolet, levará para casa um carro recheado de equipamentos. A variante mais completa tem recursos de ponta, tanto no campo de infotenimento quanto de segurança.

Entre os principais itens embarcados na Nova Montana destacam-se:

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  • 6 airbags;
  • Alerta de ponto cego;
  • 4G nativo;
  • Espelhamento de celular sem fio;
  • Carregador de celular por indução;
  • Retrovisor interno eletrocrômico;
  • Sistema OnStar com My Chevrolet;
  • Conjunto óptico Full LED;
  • Ar-condicionado digital e automático;
  • Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros;
  • Sensores de chuva e crepuscular;
  • Chave presencial.

Nova Montana: Versões, preços e disponibilidade

A Nova Montana começará a chegar às concecionárias da General Motors em todo o Brasil a partir da segunda quinzena de fevereiro, mas os preços ainda não foram divulgados pela montadora. Os executivos explicaram que vão esperar até a madrugada do dia 9 de fevereiro para ver a movimentação do mercado e, no dia 10, soltar quanto custará a "anti-Toro".

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A estratégia da GM é aguardar até o último minuto e, com isso, não "armar" a concorrência. Segundo os executivos, a divulgação prematura dos preços da Nova Montana pode dar chance aos rivais de remanejar os preços de seus carros para baixo e, com isso, diminuir o impacto que a chegada da nova picape do segmento certamente causará.