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GPS automotivo: O que é e como funciona?

Por| Editado por Jones Oliveira | 21 de Setembro de 2021 às 19h25

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Bretch Denil/Unsplash
Bretch Denil/Unsplash

Você sabe o que é um GPS automotivo e para que ele serve? Antes de explicarmos isso, vamos explicar o que significa essa sigla. As três letrinhas vêm do termo em inglês Global Positioning System que, em bom português, virou Sistema de Posicionamento Global. Nós adotamos a sigla GPS porque, convenhamos, SPG ficaria bem esquisito, né?

E o que é, efetivamente, o GPS automotivo? Em termos simples, é um dispositivo eletrônico criado para determinar a localização exata do veículo em que o receptor esteja instalado, em qualquer hora e em qualquer lugar.

Atualmente, o GPS é um recurso que também atua integrado aos chamados rastreadores, muito comuns principalmente no segmento de luxo. Dessa forma, o usuário consegue melhores preços ao contratar seguros, pois, em caso de roubo do carro, fica mais fácil e rápido determinar a localização exata dele.

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Como funciona o GPS automotivo?

O GPS automotivo funciona da mesma forma que os que fazem parte dos apps dos smartphones ou, então, dos smartwatches ou smartbands que acompanham os esportistas de plantão. Ou seja, é ligado a uma rede de satélites posicionados ao redor da Terra. Esses satélites se comunicam em rede e, por meio da triangulação de sinal, detectam a posição exata do rastreador.

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Os satélites que estão em órbita se comunicam, primeiramente, com as estações e antenas de controle espalhadas pelo globo. São elas que calculam e sincronizam, em milésimos de segundos, os relógios, transmitindo todas as informações para o receptor veicular.

Mágica? Não... Pura matemática. Os cálculos são feitos de forma rápida e utilizam a Linha do Equador e o Meridiano de Greenwich como pontos de referência. A varredura entre eles é o que determina a coordenada geográfica em que o veículo se encontra ou a posição global dele no sistema (Global Positioning System). A margem de erro é de, no máximo, 20 metros, e isso só ocorre porque a posição dos satélites é constantemente atualizada.

Outras tecnologias

Os rastreadores automotivos também funcionam por meio de outras duas tecnologias: GPRS e RFID. A primeira, oriunda do inglês General Packet Radio Service, é bem similar à utilizada no GPS automotivo. A diferença é que a triangulação do sinal para determinar a posição do carro é feita por meio das várias antenas de telefonia posicionadas nas cidades.

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A segunda é a chamada RFID (Radio-Frequency Identification) ou RF. Ela é (bem) mais antiga e começou a ser usada em radares na Segunda Guerra Mundial. Evoluiu e, hoje, tem como principais nichos o rastreamento de cargas e a localização de animais. Nos carros, esse sistema otimiza a radiofrequência dos rastreadores GPS e GPRS.

O novo “Guia Quatro Rodas”

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O GPS automotivo “raiz”, ou seja, como era conhecido em suas primeiras versões (e ainda existe em vários modelos no mercado), não era simplesmente um localizador que hoje aponta onde seu carro está, em qualquer lugar do planeta.

Quando ele chegou, tinha como principal objetivo dar ao motorista a melhor rota para partir do ponto em que estava para o local em que desejava chegar. Assim, ele logo substituiu algo que só os leitores mais velhos saberão o que é.

Estamos falando do Guia Quatro Rodas. Não sabe o que é isso? O Guia Quatro Rodas era um livro repleto de mapas com os nomes de ruas, avenidas e outros pontos da cidade. Para encontrar o destino, era uma luta; e para se perder no mapa, que às vezes obrigava a gente a virar a página, era muito fácil.

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Por tudo isso, o GPS se tornou um dos maiores amigos do motorista desde que foi lançado em 1989. Atualmente, mais de 30 anos depois de aparecer no mercado, parece impensável ter que procurar, em letras minúsculas, o nome de uma rua, que fica localizada no “H2 da página 234”, e folhear um pequeno, mas grosso livro, ao melhor estilo Dicionário Aurélio, para então seguir caminho. Ainda bem que o GPS automotivo foi criado para nos salvar, né?

Com informações: Tuning Parts, Grupo Tracker