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5 motivos para não comprar o Citroën C3 1.0

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Felipe Ribeiro/Canaltech
Felipe Ribeiro/Canaltech

O Citroën C3 de nova geração tem função bem diferente do seu modelo antigo. Posicionado como um carro mais de entrada, a Stellantis espera ter um volume maior de vendas e, para isso, tornou o projeto mais barato e mais competitivo.

Após um bom período de testes com a versão Feel 1.0, listamos os seguintes pontos positivos do hatch:

  • Espaço interno
  • Desempenho do motor 1.0
  • Consumo
  • Central Multimídia
  • Design e Size Impression
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Qual é o públivo-alvo do Citroën C3 1.0?

O Citroën C3 é bem posicionado dentro da gama da Stellantis no Brasil. Trata-se de um hatch compacto parrudinho, com bom pacote de equipamentos, espaço interno excelente e que preza pelo conforto e ótimo consumo de combustível. A ideia aqui é buscar pessoas que querem uma alternativa aos minúsculos Fiat Mobi e Renault Kwid.

5 motivos para não comprar o Citroën C3 1.0

Apesar de seus predicados e de cumprir muito bem seu papel como carro de entrada, o modelo francês também tem alguns pontos que merecem a sua atenção. Pensando nisso, o Canaltech listou 5 motivos para não comprar o Citroën C3 1.0.

5. Percepção de fragilidade

Ao conviver com o Citroën C3 você percebe que se trata de um projeto de baixo custo e, mesmo custando quase a mesma coisa de outros modelos — inclusive da Stellantis —, a sensação é de que estamos, de fato, em um carro pensado para ser barato — mesmo ele não sendo.

As portas são muito leves e o acabamento deixa a desejar mais do que o normal para um veículo dessa categoria. Se alguém descuidado for fechar o carro e batê-la com força, por exemplo, parece que o carro pode desmoronar (não que isso vá acontecer, é bom deixar claro). Tudo se trata da percepção e nesse ponto o C3 involuiu em relação à geração anterior.

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4. Não tem conta-giros

Um dos parâmetros que muitas pessoas usam para trocar as marchas em câmbios manuais é o conta-giros. Além de ajudar a sentir melhor o motor, seu bom uso pode trazer, inclusive, economia de combustível. No Citroën C3, caso você compre as versões manuais, com o costume tudo se ajeita e o convívio fica bem bacana, mas o conta-giros seria fundamental e é uma economia que não entendemos.

Para compensar essa ausência, a Citroën equipou o hatch com um marcador de marcha, com indicação de quando ela deve ser trocada. Ajuda? Sim. Mas com o conta-giros seria melhor.

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3. Isolamento acústico ruim

O motor 1.0 Firefly que equipa o Citroën C3 não é barulhento e tem um funcionamento até que suave por ser um três cilindros, mas o péssimo isolamento acústico do hatch faz com que a vida na cabine seja bem barulhenta, não apenas pela invasão dos ruídos do propulsor, mas também do rolamento dos pneus.

É o que citamos acima: o projeto parece simples demais (apesar de bom). Para mitigar essa questão dos ruídos, há a manta acústica no capô, que até cumpre bem seu papel.

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2. Porta-malas de 315 litros?

O porta-malas do Citroën C3, segundo a montadora, é de 315 litros. Mas, na prática, parece menor. Vejam a imagem abaixo e tirem suas conclusões. A impressão é que o formato do carro pode ter atrapalhado essa percepção de tamanho e com o aproveitamos. Para uma familia, não basta.

Vale lembrar que as medições são feitas seguindo o padrão VDA. Sendo assim, a impressão de ser um porta-malas menor vai muito do nosso uso e experiência com o carro.

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1. Preço

Na data de edição desta lista, o Citroën C3 Feel 1.0 sai por R$ 83.990, mas há versões que partem de R$ 69.990. Pelo que oferece e por tudo aquilo que citamos, o preço do C3 poderia ser um pouco menor, algo que, certamente, o tornaria mais competitivo.

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Com a palavra, a Stellantis

Em contato com o Canaltech, a Stellantis afirmou que a percepção do peso das portas não necessariamente tem a ver com a qualidade do produto, uma vez que mesmo mais leve, ela pode ser mais segura do que uma porta mais pesada e sem metais nobres.

Sobre o porta-malas, a montadora ressaltou que as medições seguem padrões oficiais. Neste caso, relembramos, que se trata de uma percepção da nossa reportagem, e não qualquer questionamento sobre as medidas em si.