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5 motivos para não comprar o Chevrolet Tracker RS

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

Lançado no último mês de maio, o Chevrolet Tracker RS é mais uma opção dentro da linha do SUV compacto da General Motors. Assim como acontece com o Cruze e com o Onix, a variante RS dá um ar mais esportivo ao carro, muito embora seja apenas pelo apelo visual e quase nada por mudanças mecânicas.

Nós passamos um tempo com o crossover e destacamos seus pontos positivos, como o desempenho, consumo, conectividade e o design, mas também detectamos alguns pontos que podem fazer o consumidor repensar a compra ou partir para o Tracker Premier, por exemplo.

Chevrolet Tracker RS: Público-Alvo

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O Chevrolet Tracker RS é uma opção com apelo mais esportivo e deve atrair consumidores mais jovens, sobretudo aqueles que querem um SUV, mas não abrem de um visual mais atraente e um desempenho superior ao dos modelos com motor 1.0 turbo.

5 motivos para não comprar o Chevrolet Tracker RS

Veja abaixo os cinco motivos para não comprar o Chevrolet Tracker RS.

5. Acabamento

O acabamento do Chevrolet Tracker RS melhora em relação ao modelo Midnight, lançado junto com essa versão. Entretanto, por ser um carro com valor bem alto, espera-se mais, assim como detalhamos na variante Premier em outros tempos.

Por mais que haja uma tentativa de capricho com bancos em couro e costuras aparentes na cor vermelha, há plástico demais por toda a cabine e uma faixa no painel central que imita um material emborrachado não agrada, para ser sincero. Ao entrar no Tracker RS, a semelhança com o Onix assusta.

4. Preço

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Falar que os carros estão caros no Brasil é chover no molhado. Mesmo com tentativas de se baratear um pouco esses produtos, a maioria dos modelos está passando dos R$ 100 mil e, em alguns casos, os valores são injustificáveis. Entretanto, vamos falar do preço do Tracker RS.

Atualmente, ele sai por R$ 159.750, pouca coisa a menos do que a versão Premier, a mais equipada da gama, encontrada por R$ 162.650. Não fosse pelo apelo visual, não faria sentido pagar tão pouco a menos pela variante RS, sendo que, na mais cara, há acréscimos interessantes em termos tecnológicos e de comodidade, como o assistente de estacionamento semiautônomo e o retrovisor interno eletrocrômico.

3. Poderia ter ajustes mais esportivos

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Nós elogiamos o desempenho do Tracker RS na lista de motivos para comprá-lo porque, de fato, o carro anda bem. O propulsor 1.2 turbo de 133cv e 21,4 kgf/m dá mais do que conta do recado. Entretanto, alguns ajustes dinâmicos e de mecânica poderiam tornar esse carro ainda melhor, fazendo jus à nomenclatura RS.

Sentimos falta de uma suspensão um pouco mais justa e de uma direção mais direta. Isso sem falar de um escalonamento diferente no câmbio, que poderia trazer uma sensação a mais de esportividade.

É bom ressaltar, porém, que é um carro gostoso de ser guiado, tanto na cidade quanto na estrada.

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2. Isolamento acústico

Assim como acontece em toda a linha Tracker, a versão RS também deixa a desejar no quesito isolamento acústico, principalmente no ambiente rodoviário. É bem comum ter que aumentar o tom de voz para conversar em velocidades acima de 100 km/h, já que os ruídos da rolagem entram com tudo na cabine.

1. Falta inexplicável de equipamentos

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Algo que chamou atenção no Chevrolet Tracker RS foi a ausência imperdoável de alguns equipamentos. As mais absurdas, foram a do retrovisor interno eletrocrômico, apenas uma entrada USB na dianteira, ausência de carregador por indução e a falta de um comando para abertura do porta-malas na chave.

O carro custa quase R$ 160 mil e não ter esses itens é um pouco frustrante. Como observamos bem os aspectos tecnológicos dos carros e nosso convívio com eles, ver, por exemplo, que o SUV tem apenas uma entrada USB na parte da frente sem o auxílio de um carregador sem fio é meio inexplicável. Isso fica evidenciado graças a uma boa feature do carro: o espelhamento sem fio.

Além disso, podemos listar alguns outros "penaltis", como a falta de um ar-condicionado digital e automático e o cluster principal, exatamente o mesmo do Onix.