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FAA restringe cargas inflamáveis em alguns Boeing 737; veja o porquê

Por| Editado por Jones Oliveira | 07 de Agosto de 2021 às 22h30

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O FAA (Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos), o equivalente à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) no Brasil, emitiu um comunicado que exige a modificação das operações de alguns Boeing 737 MAX e de geração passada. Estão inclusos todos os modelos produzidos a partir de 1997, conhecidos pela sigla NG, que engloba as variantes -600/-700/-800/-900. O motivo seria uma falha no sistema que evita incêndios no compartimento de carga.

De acordo com o órgão, vários aviões da linha 737 podem ter uma falha no controle de fluxo eletrônico das câmaras de ar condicionado que liberam o ar para o porão de carga. A diretiva do FAA proíbe os operadores de transportar itens inflamáveis no local se os aviões estiverem operando com essa condição, a menos que possam verificar se os objetos não corram risco de pegar fogo.

Com a notícia, a Boeing se vê, mais uma vez, acoçada por problemas envolvendo seu principal produto. Depois das falhas com os 737 MAX que ocasionaram acidentes fatais em 2019, a fabricante vinha se recuperando gradativamente de uma forte crise ocasionadas pelos problemas. Nem mesmo o lançamento do Boeing 737 MAX 10 serviu para amenizar as coisas, a princípio.

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Veja abaixo um comunicado sobre a diretiva do FAA enviado pela Boeing ao Canaltech:

"A Boeing apoia a ação da FAA. A decisão tomada pela agência reguladora diz respeito a uma potencial situação sobre a qual notificamos a FAA em março de 2021, embora não tenhamos visto esta situação ocorrer em qualquer aeronave em operação. Esta abordagem proativa para identificar e resolver possíveis problemas de segurança ajudou no estabelecimento da aviação comercial como a forma de transporte mais segura do mundo"

Com essa ordem do FAA, muitas companhias aéreas no Brasil e no mundo podem ser afetadas. Estima-se que, nos Estados Unidos, mais de 650 unidades desses modelos estejam em operação. Globalmente, esse número ultrapassa os 2 mil. Aqui no mercado brasileiro, apenas a GOL trabalha com os Boeing 737.

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Fonte: Reuters