YouTube limita funcionamento de apps que bloqueiam anúncios
Por Bruno De Blasi • Editado por Douglas Ciriaco |
O Google iniciou uma força-tarefa para derrubar apps de YouTube que bloqueiam anúncios. Pelo portal de suporte, a empresa anunciou na segunda-feira (15) que vai limitar a qualidade do streaming para restringir o uso desses aplicativos. No lugar, os responsáveis da plataforma recomendam assinar o Premium para ter uma experiência sem publicidade.
Limitação para apps que bloqueiam anúncios
Segundo o comunicado no site da empresa, a medida é voltada para aplicativos que violam os termos de serviço do YouTube. É o caso de softwares com ad blockers, que impedem a veiculação de anúncios sem custo adicional, similar à navegação da versão paga YouTube Premium.
Para alcançar esse objetivo, o Google informa que os usuários desses aplicativos podem encarar problemas no carregamento de vídeos ou até visualizar erros, como “o seguinte conteúdo não está disponível neste app”.
“Queremos enfatizar que nossos termos não permitem que aplicativos de terceiros desativem anúncios porque isso impede que o criador seja recompensado pelas visualizações, e os anúncios no YouTube ajudam a apoiar os criadores e permitem que bilhões de pessoas em todo o mundo usem o serviço de streaming”, justificou a companhia.
Google sugere assinatura do YouTube Premium
A nova força-tarefa, cabe ressaltar, não significa que os aplicativos de terceiros estão vetados. Pelo contrário: o Google permite que os desenvolvedores utilizem a API do YouTube para criar soluções próprias. Contudo, os termos de serviço vetam soluções que, eventualmente, bloqueiam a reprodução de anúncios da plataforma de streaming.
Enquanto isso, quem deseja remover os anúncios sem infringir as regras do serviço deve assinar o YouTube Premium, que custa R$ 24,90 ao mês no plano individual. A plataforma ainda possui as modalidades Família, com suporte a cinco contas, e Estudante, com valor mais acessível.
Além de remover os anúncios, a assinatura garante outros benefícios, como a reprodução de conteúdos off-line, vídeos em segundo plano com Picture-in-Picture (PiP), acesso ao YouTube Music e mais.