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Retorno do X? Usuários relatam que rede social voltou a funcionar pelo app

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Kelly Sikkema/Freepik
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Usuários relatam que a rede social X voltou a funcionar no Brasil na manhã desta quarta-feira (18), mesmo com a plataforma bloqueada no país desde o dia 31 de agosto por ordem judicial. De acordo com alguns comentários, é possível usar a plataforma a partir do aplicativo para Android e iOS, enquanto o acesso via navegador segue indisponível.

Até o momento, não existe nenhuma confirmação do Supremo Tribunal Federal sobre o fim da suspensão.

Algumas pessoas ainda conseguiam entrar na plataforma após a decisão judicial, provavelmente por questões estruturais de operadoras menores de internet, enquanto o aplicativo do X nunca parou de enviar notificações push nos celulares. Porém, muitos usuários que não tinham acesso nas últimas semanas conseguiram ver os posts e abrir os perfis da rede a partir desta quarta-feira. 

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Em teste feito pelo Canaltech, o retorno da rede parece ser aleatório e não está atrelado a um único estado no Brasil — existem registros de que a rede voltou a funcionar nos estados de Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo nas operadoras Algar, Tim e Vivo, mas isso não afeta todos os clientes.

Para quem já conseguiu acessar a rede, o comentário “o Twitter voltou” já domina os feeds e está no topo da lista de assuntos do momento por lá. 

O que dizem Anatel, Conexis e STF

A reportagem entrou em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que reforçou que as demandas sobre a rede são respondidas pelo Judiciário brasileiro e não houve alteração na ordem judicial. O Conexis Brasil Digital, que representa Claro, Tim, Vivo e outras operadoras, afirmou que apura a situação. 

O Supremo Tribunal Federal informa que a situação "aparentemente é uma instabilidade no bloqueio de algumas redes" e está sendo verificada.

SAIBA MAIS SOBRE O BLOQUEIO:

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Multas do X foram pagas na última semana

A decisão do STF estabelecia três fatores para acabar com o bloqueio da rede no Brasil: o X deveria nomear um representante legal, pagar as multas aplicadas pela Justiça e bloquear contas que publicavam conteúdos antidemocráticos ou de discurso de ódio. 

Um deles foi cumprido na última sexta-feira, quando o STF confirmou o pagamento de R$ 18,3 milhões em multas, obtido após bloquear as contas das empresas X e Starlink (ambas vinculadas ao bilionário Elon Musk). A decisão foi animadora para quem contava com o retorno da rede, mas ainda não há nenhuma menção sobre um representante legal ou possível acordo com a Justiça para retomar o acesso.

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Atualização (18/09 - 09h23): a matéria foi atualizada com as respostas de Anatel, Conexis e STF.