Aplicativos bloqueados no Brasil: relembre casos semelhantes ao X
Por Guilherme Haas |

A rede social X foi bloqueada em todo o Brasil após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana. A ordem judicial se baseia no descumprimento de decisões anteriores sobre a remoção de perfis que promovem discurso de ódio e desinformação, além da ausência de um representante legal da empresa no país. A plataforma, adquirida por Elon Musk, ficou indisponível para milhões de usuários brasileiros.
- Vida após o X: bloqueio da rede muda rotina de marcas e influencers
- Aquisição do Twitter por Elon Musk vira prejuízo histórico para bancos
-
Quanto cada investidor do X perdeu com a gestão de Elon Musk
5. Lulu (2013)
Lulu, lançado em 2013, era um aplicativo que permitia às usuárias mulheres avaliarem anonimamente homens com quem já haviam se relacionado, usando o login do Facebook para acessar suas listas de contatos. As avaliações incluíam notas e hashtags que descreviam o comportamento e a personalidade dos avaliados.
O app rapidamente se tornou alvo de críticas e processos judiciais, principalmente por expor os perfis de homens sem seu consentimento. Em dezembro de 2013, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal determinou que o aplicativo fosse removido das lojas e que todos os dados e imagens dos homens avaliados sem autorização fossem excluídos.
Lulu chegou a ser reformulado em 2015 como um app de paquera, mas acabou desaparecendo das lojas de aplicativos.
6. Rastreador de Namorado (2013)
O Rastreador de Namorado era um aplicativo que permitia monitorar o celular de outra pessoa, oferecendo acesso à localização e ao histórico de chamadas do dispositivo monitorado. Lançado em 2013, o app foi rapidamente removido da Play Store por violar a privacidade dos usuários. O aplicativo funcionava sem o consentimento da pessoa monitorada, o que o levou a ser banido por violar as políticas de privacidade da plataforma.
Esses casos mostram como a Justiça brasileira tem agido em relação ao controle de plataformas digitais que violam leis ou não cumprem determinações judiciais, e refletem a importância da proteção da privacidade e da cooperação com investigações criminais no ambiente digital.
Confira outras notícias do Canaltech: