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Felipe Neto compra licença do WinRAR e mostra como é a versão paga do programa

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 24 de Março de 2021 às 18h25

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Reprodução/Congresso em Foco
Reprodução/Congresso em Foco
Felipe Neto

Você já se perguntou quais os benefícios de comprar a licença do WinRAR? O influenciador Felipe Neto resolveu fazer o teste e dar um bom exemplo para a internet, o que o levou direto para um dos tópicos mais comentados do Twitter.

O software para compactar arquivos é um dos mais populares do mundo, e, ao contrário do que muita gente pensa, ele não é gratuito. A licença do WinRAR custa R$ 100, mas quase ninguém paga por ele, já que o aplicativo não restringe nenhuma funcionalidade. O único inconveniente é uma mensagem repetitiva comunicando que o período de 40 dias de testes acabou.

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A principal diferença da versão premium é um ícone diferente, além, é claro, do sumiço da famigerada mensagem que quase todos os brasileiros conhecem bem. No mais, conforme relato do próprio influenciador, não há recursos extras para o usuário comum. Segundo Felipe Neto, ele resolveu fazer o teste porque ninguém compra o programa. “Quando criança, eu falava que um dia seria tão rico que compraria o WinRAR só para tirar o aviso”, brincou. Parece que esse dia finalmente chegou...

Vale lembrar que ele não foi o primeiro brasileiro famoso a fazer isso. Outra personalidade da internet também já declarou ter comprado a versão premium do zipador de arquivos. Alexandre Borba Chiqueta, o “Gaules”, disse em uma de suas lives que comprou o software assim que começou a ganhar dinheiro com suas transmissões. O objetivo era recompensar os desenvolvedores pelo bom trabalho e ajudar a combater a pirataria.

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Qual o objetivo de cobrar pelo WinRAR?

Se o “deszipador” continua funcionando, e quase ninguém paga por ele, por que não bloqueá-lo ou transformá-lo logo em uma versão free? A resposta foi dada pelo diretor-executivo do WinRAR, Burak Canboy, em entrevista concedida em 2013.

A justificativa é que as pessoas trocariam o programa por algum outro pirata, caso o software parasse de funcionar. Então, a empresa prefere mantê-lo gratuito, deixando quem quiser pagar livre para fazê-lo, do que bloquear e incentivar a pirataria. O executivo afirma que o programa é o segundo mais usado no mundo, com mais de 500 milhões de máquinas, perdendo apenas para o Windows.

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Canboy afirma que isto obviamente afeta as receitas da empresa, mas que o impacto poderia ser ainda maior se a versão de testes durasse apenas o período combinado. Além disso, quem continua usando o programa acaba recomendando para outros usuários, o que ajuda a manter a popularidade em alta, mesmo após tantos anos do lançamento — em 22 de abril de 1995.

Como a empresa sobrevive?

Se o usuário doméstico não paga pelo WinRAR, como a companhia se mantém viva e funcional até hoje? A resposta é simples: vendendo para outras empresas. Ao contrário de quem usa o seu PC para uso doméstico, as empresas de todo mundo são submetidas a fiscalizações rígidas quando ao uso de software, o que as impedem de usar versões piratas ou ilegais de alguma forma. Então, para rodar o programa no ambiente corporativo, é necessário comprar uma licença para cada máquina.

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Além disso, a versão paga oferece três recursos extras que não estão presentes da versão de testes gratuita: “Adicionar informações de autenticidade”, “Exibir arquivo de protocolo” e “Apagar arquivo de protocolo”. São funcionalidades muito necessárias para empresas maiores, com muitos processos e que precisam registrar atividades para efeitos corporativos de compliance.

O que achou da atitude do Felipe Neto? E você, vai comprar a sua licença do WinRAR? Comente.

Fonte: Felipe Neto