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Donald Trump assina a proibição do Alipay e de outros 7 apps chineses nos EUA

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WeChat
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Donald Trump

Prestes a deixar a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump assinou mais um decreto que visa bloquear transações nos Estados Unidos com empresas chinesas de tecnologia. Desta vez, os principais alvos são os aplicativos de pagamento, caso do WeChat, AliPay (da gigante Alibaba) e QQ Wallet.

A medida presidencial segue os moldes da decisão que determinou o bloqueio do TikTok, em uma arrastada novela que se estendeu pelo ano de 2020 — e ainda não chegou a um fim claro. A divulgação do novo decreto justificou o bloqueio às supostas ameaças dos aplicativos e empresas à “segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos”, com o título de "Ordem Executiva que aborda a ameaça representada por aplicativos e outros softwares desenvolvidos ou controlados por empresas chinesas”.

Sem apresentar provas, a Casa Branca alega que a coleta de dados pessoais dos serviços chineses em smartphones, tablets e computadores pode dar ao governo da China — e por tabela aos integrantes do Partido Comunista Chinês — acesso a informações privadas de cidadãos norte-americanos, incluindo funcionários da administração federal.

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O comunicado menciona casos de roubos de dados em empresas e órgãos governamentais dos EUA, cujas investigações apontaram a participação de militares chineses, como evidências do envolvimento das autoridades do país asiático na obtenção ilegal de dados no exterior.

Proibição

No lugar de simplesmente proibir o uso dos aplicativos em dispositivos usados por funcionários do governo dos EUA, Donald Trump determinou que em 45 dias sejam proibidas as transações de quaisquer pessoas e empresas nos Estados Unidos com os seguintes aplicativos:

  • Alipay
  • CamScanner
  • QQ Wallet
  • SHAREit
  • Tencent QQ
  • VMate
  • WeChat Pay
  • WPS Office

O comunicado da Casa Branca estabelece ainda que a lista pode ser ampliada, mas não determina punições para quem for flagrado em negócios com os apps listados.

Apesar de não serem tão populares no ocidente quanto o TikTok, os aplicativos listados são bastante utilizados pelas comunidades de descendentes chineses ao redor do planeta, não só para comunicação com parentes na terra natal, como também para compras e envios de dinheiro.

Fonte: Casa Branca