A espera acabou: músicas lossless chegam ao Spotify sem custo extra
Por Bruno De Blasi | •

O Spotify, enfim, oficializou a estreia do streaming de áudio lossless. Segundo a companhia nesta quarta-feira (10), a reprodução de músicas em alta-fidelidade, sem perda de qualidade, já começou a ser liberado aos assinantes do pacote Premium, mas apenas em alguns países.
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A estreia ocorre após anos de espera entre rumores e promessas da empresa. Além disso, coloca a plataforma de streaming ao lado de concorrentes, como Apple Music, Deezer e Tidal, que já oferecem a opção.
Em nota, a empresa explica que as músicas serão transmitidas em até 24-bit/44.1 kHz FLAC, o que garante “mais detalhes em quase todas as músicas disponíveis”.
Porém, para obter as melhorias, é preciso ter equipamentos de alta qualidade e compatíveis com a tecnologia, especialmente ao considerar os fones de ouvido sem fio.
“O Lossless está disponível em dispositivos móveis, computadores e tablets, bem como em muitos dispositivos compatíveis com o Spotify Connect, incluindo Sony, Bose, Samsung, Sennheiser e outros. O suporte para dispositivos adicionais, incluindo os da Sonos e da Amazon, chegará no próximo mês”, disse a companhia.
A nova opção é opcional, habilitada através das configurações de streaming do Spotify. Por lá, além dos ajustes de qualidade “Baixo”, “Normal”, “Alto” e “Altíssima”, os usuários terão a alternativa “Lossless”, que ativa a reprodução em alta-fidelidade.
Restrito ao plano Premium
Ao contrário de rumores anteriores, a reprodução em lossless não terá cobrança extra: o lançamento é oferecido no Spotify Premium, que custa R$ 23,90 por mês na assinatura individual. Também há pacotes que atendem duas ou seis contas e desconto para estudantes.
A ferramenta, no entanto, ainda não tem previsão para desembarcar no Brasil.
Em nota, o Spotify afirmou que a solução chegará “gradualmente a mais de 50 mercados” ao longo de outubro.
“Assinantes Premium da Alemanha, Austrália, Áustria, Dinamarca, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Tcheca e Suécia já começaram a receber o acesso”, diz a companhia.
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