HTC lançará "celular do metaverso" em abril com alto poder de processamento

A HTC não costuma figurar no mercado de smartphones topo de linha há algum tempo, desde que vendeu grande parte da sua divisão de celulares para o Google em 2018. Porém, essa realidade será alterada neste ano por conta de um novo modelo voltado para o metaverso, que deverá contar com bastante poder de processamento para suportar funções de realidade virtual e aumentada (AR/VR).

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A confirmação foi feita pelo diretor geral da HTC para Ásia-Pacífico, Charles Huang, durante a MWC 2022. Mesmo que tenha indicado as funções relacionadas ao metaverso, ele não detalhou o que realmente isso significa — é bastante provável que o celular tenha várias integrações com os headsets da Vive, marca subsidiária voltada para produtos de AR/VR.

Ainda durante a feira de tecnologia, a empresa anunciou o Viverse, que é um sistema multiplataforma feito para "conectar a humanidade através de mundos virtuais". Espera-se que ele funcione de forma semelhante ao metaverso proposto pelo Meta (Facebook), em que pessoas de diferentes partes do planeta podem se encontrar digitalmente para realizar tarefas de produtividade, ou mesmo aproveitar momentos de lazer.

Outras marcas que vendem smartphones já tentaram entrar no mundo do AR/VR, mas sem tanto sucesso até o momento. A Samsung descontinuou o projeto GearVR após poucas gerações, enquanto o Google descontiunou o DayDreaming em 2019, três anos após o seu início. A Apple deverá fazer a sua tentativa ainda este ano com o seu primeiro headset e um universo virtual próprio — na sequência, a companhia de Cupertino ainda pretende lançar óculos mais compactos e de visual discreto, mas este segundo produto não deve chegar antes de 2025.

Não é a primeira vez que a HTC tenta surfar na onda das tendências. Em 2018, a marca apresentou o celular Exodus 1, que tem vários recursos voltados para usuários que costumam fazer transações com moedas virtuais, incluindo uma carteira de criptomoedas com segurança reforçada por hardware. Mesmo com a explosão do Bitcoin e outras moedas, o dispositivo nunca foi um sucesso de vendas.

Fonte: Digitimes