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Anvisa recebe novo pedido para uso da CoronaVac em crianças e adolescentes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Dezembro de 2021 às 10h33

Prostock-studio/Envato Elements
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um novo pedido para o uso da vacina CoronaVac contra a covid-19 na tarde de quarta-feira (15). A autorização foi solicitada pelo Instituto Butantan e prevê que o imunizante possa ser aplicado em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos.

O prazo de avaliação do pedido de uso da CoronaVac é de até 30 dias. No Brasil, a vacina contra a covid-19 já é autorizada para uso emergencial em pessoas com mais de 18 anos, desde o dia 17 de janeiro deste ano.

Anvisa analisa segundo pedido para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes (Imagem: Reprodução/Prostock-studio/Envato Elements)
Anvisa analisa segundo pedido para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes (Imagem: Reprodução/Prostock-studio/Envato Elements)

Nas primeiras 24 horas do recebimento do pedido, a Anvisa deve analisar os documentos enviados e verificar se faltam dados que devem ser solicitados para completar o pedido. Quando novos documentos são solicitados, o prazo para a decisão é suspenso, o que pode fazer com a solicitação leve mais de 30 dias para ser analisada.

Primeira análise da Anvisa sobre a CoronaVac

Vale lembrar que a Anvisa já negou a autorização de uso da CoronaVac, no dia 18 de agosto deste ano. No entanto, os agentes afirmaram que novas evidências poderiam alterar o entendimento e, consequentemente, liberar o uso do imunizante em crianças e adolescentes.

Naquela época, os especialistas da Anvisa apontaram para o baixo número de voluntários presentes nos estudos clínicos do imunizante para crianças e adolescentes. Além disso, não foram detalhadas informações sobre os resultados da imunização em subgrupos de faixas etárias (de 3 a 5 anos, de 6 a 11, e de 12 a 17).

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Nos últimos meses, novas evidências sobre a eficácia da CoronaVac foram acumulados com a experiência de outros países e estes dados devem ser apresentados no novo pedido. Por exemplo, China, Hong Kong e Chile já aprovaram o uso para crianças com mais de 3 anos.

Fonte: Anvisa