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Ouça a música criada a partir de ondas sísmicas

Por| Editado por Patricia Gnipper | 08 de Maio de 2023 às 17h59

Imagem:  ray_explores/CC BY 2.0.
Imagem: ray_explores/CC BY 2.0.
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Em apresentação agendada para esta terça-feira (9), o físico e compositor Domenico Vicinanza, com auxílio da professora e flautista Alyssa Schwartz, irá transformar em música as ondas sísmicas detectadas ao vivo no parque de Yellowstone, nos Estados Unidos. Uma prévia do que vem por aí já pode ser ouvida em gravação disponibilizada pelo jornal britânico The Guardian.

A performance fará parte da conferência Internet2 Community Exchange, realizada na cidade americana de Atlanta e os resultados, como descreve o próprio Domenico, são imprevisíveis. O trabalho do físico — a sonificação de dados científicos — consiste na transformação de sinais captados por aparelhos como, neste caso, um sismógrafo em notas musicais. Como os dados serão convertidos em tempo real, a música apresentada vai depender do que estiver acontecendo em Yellowstone.

Registro de 15 minutos de atividade sísmica no parque americano de Yellowstone. As ondas são transformadas em música pelo algoritmo desenvolvido pelo físico e compositor Domenico Vicinanza (Imagem: Reprodução/Domenico Vicinanza via The Guardian)
Registro de 15 minutos de atividade sísmica no parque americano de Yellowstone. As ondas são transformadas em música pelo algoritmo desenvolvido pelo físico e compositor Domenico Vicinanza (Imagem: Reprodução/Domenico Vicinanza via The Guardian)

Em entrevista ao The Guardian, Vicinanza diz estar confiante de que a apresentação será interessante, já que algum nível de atividade sísmica está sempre ocorrendo no parque. “[O Yellowstone] é um incrível parque de diversões para qualquer cientista interessado em sismologia, geofísica, mecânica ou, como eu, ciência de dados e música.”

Domenico desenvolveu um algoritmo que transforma a amplitude dos sinais captados pelos sismógrafos e suas oscilações em diferentes notas. Estas notas serão, então, interpretadas pela flautista Alyssa Schwartz, que já colaborou com o físico ao tocar a obra que foi “traduzida” para forma de música a partir de dados da sonda Voyager I.

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Fonte: The Guardian