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Microsoft quer Steam, iMessage e mais apps populares na loja virtual do Windows

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 25 de Junho de 2021 às 11h35

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Reprodução/Microsoft
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Agora que o Windows 11 é uma realidade, já é possível analisar os recursos que a Microsoft pretende trazer. A nova loja virtual de aplicativos é uma das inovações mais comentadas, afinal ela deve oferecer uma experiência infinitamente superior à atual e ainda contar com sucessos do Android. Mas só isso não é suficiente para superar as desconfianças do mercado, razão pela qual a gigante do software quer trazer aplicativos de peso para o sistema, incluindo alguns bastante “complicados”, como o iMessage.

Apple e Microsoft nunca foram parceiras, muito pelo contrário, a competição no nível de softwares alimentou uma rixa entre as companhias. As poucas presenças da Maçã no Windows se resumem ao Quicktime Player, ao iTunes, com foco em atender aos donos de iPhone que ainda usam o sistema da MS, e ao Safari, cujo suporte foi encerrado há quase uma década.

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Trazer o aplicativo de mensagens da Maçã poderia ser uma jogada de mestre, afinal a base de usuários cresceria imensamente e isso pode ser benéfico para ambos. Por outro lado, a fabricante do iPhone não é fã de abrir mão da exclusividade de seus softwares, razão pela qual fica difícil fazer alguma previsão.

Em uma entrevista para o Wall Street Journal, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse que as novas regras da loja poderiam abrir as portas até mesmo para a Apple ter aplicativos disponíveis.O problema é pensar em como o iMessage poderia rivalizar com o Teams de modo saudável, permitindo que ambos coexistam em um mesmo habitat.

As melhorias do FaceTime, apresentadas na WWDC 2021, fazem dele uma alternativa interessante ao Zoom e ao Google Meet, tendo como ponto de destaque a imensa base instalada de donos de iPhone, iPads e computadores Mac. Se o Windows fosse adicionado a essa conta, dá para imaginar o quão popular o iMessage poderia ser.

Steam e Epic na Microsoft Store?

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Outros apps populares que Nadella deseja ver na loja do seu novo Windows são o Steam e a Epic. “Ah, mas eles já rodam no Windows, não é? Qual o sentido disso?”

A ideia seria usar a Microsoft Store como portal centralizador de games e programas. Isso poderia ser uma alternativa sensacional para ambos, já que a companhia não pretende cobrar taxas sobre transações realizadas pelo sistema de pagamento da loja.

Tanto no Android quanto no iOS, os criadores precisam recolher taxas de até 30% sobre o valor das vendas efetuadas em tais ecossistemas, o que desestimula o comércio e afeta a lucratividade. Empresas como a Blizzard cobram mais caro por compras feitas via telefones móveis, justamente por ter que repassar parte do valor. A Epic até possui processos na justiça contra essa taxação aplicada por Google e Apple nas lojas virtuais, por considerar o percentual abusivo.

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Agora, imagine se a Microsoft Store contasse com todo o acervo das duas maiores lojas virtuais de games do mundo? Seria uma alternativa extra para as pessoas fazerem compras, o que pode aumentar as vendas e expor os produtos a um público maior — sem contar o fator segurança, afinal trata-se de um "app de fábrica" do Windows.

Se esses planos ambiciosos dos criadores do Windows vão se concretizar, ainda é cedo para saber. Parece que eles estão empenhados para trazer todos os dispostos a adentrar em uma plataforma que promete muito.

O que você acha da iniciativa? Será que o Windows 11 terá apps e jogos da Apple, Steam e Epic? Registre sua opinião nos comentários abaixo ou nas redes sociais do Canaltech.

Fonte: WSJ, The Verge