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Meta quer ser sócia da Ray-Ban para fazer mais óculos inteligentes

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Reprodução/Meta
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Ray-Ban Meta Smart Glasses

A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, deve comprar uma participação na companhia de óculos Ray-Ban como sócia minoritária. Caso se concretize, o movimento demonstra a intenção da gigante de tecnologia em produzir mais vestíveis inteligentes.

A informação foi destacada pelo CEO da EssilorLuxottica (multinacional responsável pela Ray-Ban, entre outras marcas do segmento), Francesco Milleri, durante uma conferência com analistas de mercado. No entanto, a Meta se recusou a comentar o assunto oficialmente.

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No entanto, já tinha sido publicado pelo Financial Times que o Facebook considerava adquirir uma participação de até 5% na EssilorLuxottica. Após as revelações do CEO, as ações da multinacional chegaram a subir 8,1% em Paris.

Ray-Ban e Meta já têm parceria

As empresas já trabalharam em parcerias recentes com os óculos Ray-Ban Meta Smart Glasses, cuja segunda geração passou pela análise do Canaltech no início deste ano.

Os óculos se diferenciam por trazerem câmeras integradas para tirar fotos e vídeos, e enviá-los diretamente ao celular por meio de pareamento Bluetooth. Ajustes extras e o compartilhamento são realizados por meio de integração com o aplicativo “Meta View”.

O produto também pode servir como uma substituição aos fones de ouvido, por conta de seus alto-falantes integrados. Há ainda a resistência IPX4, que garante proteção contra respingos d’água.

Mesmo que seja uma solução mais tecnológica em comparação com os óculos convencionais, os Ray-Ban Meta Smart Glasses ainda representam uma pequena parcela do que o mercado tech almeja para os óculos inteligentes.

Afinal, protótipos já consideram o uso integrado de tecnologias de realidade aumentada (AR) para aliar elementos virtuais ao que é visto pelas lentes dos óculos. Seria possível obter direções diretamente pela visão, com indicações visuais “flutuando” na hora de virar uma esquina, por exemplo.

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Por enquanto, esse tipo de solução permanece em desenvolvimento dentro das empresas, sem disponibilização aos consumidores. Especula-se que a parceria entre Meta e Ray-Ban também gere frutos nesta frente.

No entanto, empresas concorrentes também estão de olho neste mercado. A Apple, por exemplo, planeja lançar seus primeiros óculos AR daqui a alguns anos.

No momento, o que existe de mais próximo são os headsets de realidade mista, que agrega recursos de AR e a realidade virtual (VR).

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No entanto, exemplos como o Apple Vision Pro ainda são bem menos práticos que os óculos, por serem maiores e mais intrusivos. Além disso, os headsets funcionam de forma bem diferente, mostrando o mundo real por meio de telas OLED (e imagens capturadas por câmeras) em vez de terem lentes transparentes.

Fonte: Bloomberg