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O que é TV Box?

Por| Editado por Wallace Moté | 02 de Setembro de 2021 às 17h00

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Xiaomi
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Você certamente já se deparou com o anúncio ou algum comentário sobre um aparelho chamado TV Box. A promessa desse dispositivo, que também pode ser encontrado com o nome de set-top box, é de “transformar” qualquer TV em Smart. Sua procura acontece por pessoas que querem aproveitar melhor sua televisão mais antiga e assistir a mais filmes e séries sem “machucar” muito o bolso.

Basicamente, uma TV Box tem como função primordial a possibilidade de ver filmes, séries ou canais de televisão — graças a serviços de IPTV — em uma TV "normal", ou que tenha um sistema próprio muito limitado. Geralmente, elas são acompanhadas de um sistema operacional inteligente, como Android TV ou tvOS.

Nas TV boxes, os usuários baixam diversos aplicativos de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video, HBO Max, Disney Plus, Spotify, Apple TV+, entre outros. Esses downloads podem ser feitos direto do aparelho, por meio das lojas disponibilizadas, como a Play Store.

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Outra possibilidade inclui o uso de apps de IPTV, que permitem acompanhar canais de TV sem a necessidade de uma antena. Mas é aqui que surge a maior dúvida. Estes serviços são ilegais? Você vai preso se comprar uma TV Box? A resposta seria “não”, desde que o produto e os serviços usados sejam licenciado. Vamos entender melhor esse ponto.

TV Box legalizada vs serviços de IPTV piratas

Como dito, o termo TV Box refere-se, basicamente, ao produto que utiliza um sistema operacional inteligente para reproduzir conteúdos de entretenimento na TV, mesmo que ela não seja Smart. O uso desses aparelhos não é ilegal e você pode comprar um sem preocupações, desde que não seja pirata.

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Aparelhos como o Xiaomi Mi Box S, o Apple TV ou até opções mais baratas, como o MXQ Pro, são exemplos de dispositivos que conseguem ser adquiridos com tranquilidade — eles permitem que você baixe seu aplicativo de streaming favorito para acompanhar seus filmes e séries.

Porém, fique atento com ofertas de produtos que prometem “liberar canais de TV à cabo de graça”. Esse tipo de equipamento não possui autorização para venda e, consequentemente, apresenta riscos ao usuário.

Uma das ameaças é jurídica e deve, sim, acarretar problemas com a legislação brasileira, já que equipamentos piratas não revertem os valores para as respectivas empresas de televisão que têm seus canais “liberados” de graça.

Outro risco se dá com a segurança do usuário — por se tratar de um produto não licenciado, não há um controle sobre a coleta de dados ou outras informações armazenadas nesses aparelhos.

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Serviços de IPTV são ilegais?

Não. No ano passado, a Anatel liberou a operação de serviços de IPTV no Brasil, ao não enquadrá-los na atual Lei da TV Paga. Desde então, empresas de mídia passaram a ter autorização para a oferta de canais pagos por meio de uma conexão com a internet. É o caso da Claro, por exemplo, que oferece o Claro Box TV e permite que seus clientes tenham acesso à uma gama de canais pagos direto pelo set-top box.

Mas, claro, — com o perdão do trocadilho — tudo tem um custo! Você precisa de uma assinatura paga para consumir estes canais e outras empresas que oferecem serviços de IPTV legais também praticam isso, como a DirecTV GO.

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O problema acontece quando o usuário recorre a soluções grátis, que não passam pelo controle da Agência Nacional de Telecomunicações, para ter acesso liberado de “todos os canais pagos”. Aí sim podem haver penalidades de acordo com a legislação.

Fire TV Stick, Mi Stick e Chromecast

Quem já está familiarizado com esse tipo de dispositivo certamente deve se perguntar sobre aparelhos como o Amazon Fire TV Stick, o Xiaomi Mi TV Stick ou o Chromecast. Eles são considerados TV Boxes?

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Não. Esses são dongles que entram em outra categoria. Até permitem o download de aplicativos de streaming, como uma TV Box, mas existem alguns pontos que os diferenciam do set-top box.

Um deles é o formato — as TV Boxes têm a aparência de caixas, propriamente ditas, que são conectadas à tomada e à televisão por fios. Já os populares sticks contam com um visual bem menor — geralmente em formato de pendrive, por exemplo — e vão plugados direto no aparelho com um cabo apenas para a entrada de energia.

Outra diferença é o hardware: a maioria dos sticks não possui memória interna, ao contrário das TV boxes, que permitem o armazenamento de filmes, séries, fotos ou músicas direto no dispositivo. Além disso, muitos também contam com entradas USB para o uso de pendrives ou HDs externos.

O poder de processamento de uma set-top box também é consideravelmente maior no geral, já que comumente são equipadas com chips mais potentes para aguentar até mesmo jogos que são disponibilizados nas lojas de aplicativos.

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Exemplos de TV boxes para compra

Quer comprar um produto que não vai te dar dor de cabeça? Confira abaixo algumas opções que irão atender a sua necessidade. Mas atenção: o download de aplicativos ilegais não é de responsabilidade da fabricante da set-top box ou do Canaltech. Os produtos listados no artigo são licenciados pela Anatel, porém a forma que são utilizados fica por conta do usuário.