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O que é o rSIM?

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Divulgação/CSL Group
Divulgação/CSL Group

As tecnologias de identificação e comunicação entre dispositivos móveis já passaram por diversas transformações ao longo dos últimos anos, incluindo a redução do tamanho dos cartões SIM e a chegada de soluções como o eSIM e o iSIM. Agora, o chamado rSIM promete entregar uma experiência ainda mais satisfatória, ao se adaptar de forma automática a diferentes tipos de situações.

O nome rSIM significa “SIM Resiliente”, o que diz respeito à capacidade do SIM de entender as próprias condições de conectividade, e encontrar a opção que ofereça o melhor sinal de rede. Para isso, ele usa uma tecnologia patenteada para alternar entre duas operadoras diferentes e independentes que estejam cadastradas em um mesmo dispositivo.

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Além disso, se uma das operadoras apresentar uma queda de sinal, a pessoa que usar o rSIM provavelmente nem perceberá, já que a tecnologia é capaz de alternar para a operadora reserva de forma automática.

Outra vantagem da solução é a possibilidade de usar o serviço de roaming fora do país de forma mais direta e reduzindo a necessidade de configurações manuais, o que pode ser útil para quem costuma fazer muitas viagens internacionais, por exemplo.

A princípio, a tecnologia de rSIM não é capaz de fazer com que celulares compatíveis com um cartão SIM sejam “transformados” para funcionar com mais de uma operadora ao mesmo tempo, já que são necessários outros componentes de hardware e registros IMEI para isso. Porém, ela pode ser útil ao utilizar um segundo SIM em aparelhos já compatíveis, como uma conexão de reserva.

Além disso, o rSIM também pode ser útil para dispositivos da Internet das Coisas (IoT), que não demandam uma segunda conexão ativa em todos os momentos. Isso é relevante especialmente para empresas que dependam de vários itens IoT, que vêm sofrendo com algumas quedas de sinal à medida que operadoras alternam entre redes 3G, 4G e 5G.

As tecnologias envolvidas com o rSIM atenderão aos padrões de adaptabilidade da GSMA, organização que representa interesses das operadoras de telefonia móvel. Além disso, é prometido um nível necessário de qualidade e confiança, inclusive por meio de atualizações over-the-air periódicas.

Ainda não foi divulgado exatamente quando a tecnologia começará a funcionar de verdade, mas já foram anunciadas parcerias com as operadoras Deutsche Telekom — responsável pela T-Mobile em vários países — e Tele2, sediadas na Alemanha e na Suécia, respectivamente. Com uma estimativa de até 7 bilhões de conexões móveis em dispositivos IoT até o ano de 2033, a expectativa é que a solução se popularize de forma significativa ao longo da década.

Fonte: PR Newswire