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EUA e Japão se unem para enfrentar a China na corrida pelo 6G

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Fevereiro de 2022 às 19h30

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Reprodução/Gizchina
Reprodução/Gizchina

Enquanto o 5G ainda está em seus primeiros meses de uso efetivo — e nem está disponível em todas as partes do mundo —, a China já desenvolve a tecnologia 6G. Com isso, outros países têm buscado se antecipar para acompanhá-la.

Japão e EUA, por exemplo, já se unem para ultrapassar o país e desenvolver padrões internacionais para a tecnologia antes que a China o faça. Isso porque empresas chinesas como Huawei, Alibaba e Tencent atuam para fazer de seu 6G o padrão internacional.

A China lidera a adoção do 5G e deve ser o destaque também do 6G, que pretende comercializar até 2030. Em abril de 2021, Joe Biden e Yoshihide Suga, então primeiro-ministro do Japão, concordaram em investir US$ 4,5 bilhões no desenvolvimento do 6G. A ideia é criar uma rede alternativa segura e aberta.

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Enquanto isso, a China já conseguiu atingir 100/200 Gbps de velocidade com o 6G — é a maior velocidade já registrada. O projeto alcançou comprimento de onda único de 103,125 Gbps e duplo de 206,25 Gbps.

O Japão busca diferentes parceiros para atuar no desenvolvimento do 6G. Em junho de 2021, grupos das indústrias japonesa e finlandesa (incluindo a Nokia) concordaram em atuar no desenvolvimento da tecnologia. O acordo inclui intercâmbio de informações, publicações e pessoal, bem como projetos colaborativos.

Parceria ampla

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A parceria entre EUA e Japão, chamada de Competitividade e Resiliência (Competitiveness and Resilience – CoRe) inclui, ainda, biotecnologia, inteligência artificial (IA), informação quântica, ciência e tecnologia, cooperação civil espacial (incluindo o programa Artemis e exploração de asteróides), tecnologia segura de informação e comunicação e outros. A maior ênfase, entretanto, vai para 5G e 6G em particular e conectividade digital em geral.

O Ministério de Assuntos Internos e Comunicações do Japão pretende convidar empresas para formar um consórcio para o 6G. A ideia é que o grupo seja composto por companhias de diferentes segmentos, como dispositivos de comunicação, celulares, drones, relógios e automóveis. Além disso, parceiros americanos especialistas em software devem ser convidados a participar.

Entre os planos está a comercialização de tecnologia para relógios atômicos até 2025. Eles atuam como sensores e são indispensáveis para controle remoto em tempo real. Se forem incluídos em veículos autônomos e drones permitirão determinar precisamente o horário e a localização deles, como os relógios atômicos de satélites GPS fazem atualmente.

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O ministério das comunicações japonês pode financiar parcialmente a pesquisa e o desenvolvimento em conjunto com os testes-piloto. Esse financiamento duraria quatro anos a partir de 2022. Além disso, o ministério pode fornecer tecnologia para semicondutores especializados desenvolvida pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Fonte: Tech Wire Asia