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Startup 180º Seguros ganha R$ 171 milhões para modernizar seguradoras

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Fevereiro de 2022 às 20h40

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Tierra Mallorca/Unsplash
Tierra Mallorca/Unsplash

A startup paulista 180º Seguros anunciou, nesta quarta-feira (2), a captação de US$ 31,4 milhões (R$ 171 milhões) em aporte do tipo série A (para alavancar a empresa) liderado pelos fundos 8VC, Atlantico e Monashees, de acordo com o site Infomoney. A insurtech foca no modelo B2B2C, isto é, interliga seguradoras a empresas de tecnologia que possam incrementar o serviço final para os clientes.

A 180º Seguros é uma corretora autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) que presta três tipos de serviços: conecta empresas com propostas de 27 seguradoras e monta planos personalizados; desenvolve as interfaces de programação (APIs) para integrar sistemas das seguradoras e de outras companhias; e cuida do atendimento aos consumidores finais.

A companhia começou a operar em outubro de 2020 e já atende a oito empresas, como a startup de transporte Buser, a proptech Loft e a plataforma Zul+, usada na compra de estacionamento na rua (zona azul) em São Paulo. Ganha dinheiro com uma comissão sobre a venda de cada seguro e pode cobrar taxas fixas de manutenção das companhias atendidas.

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A empresa foi criada por Mauro Levi D’Ancona, ex-gerente de finanças do Nubank; Alex Körner, que liderou o Auto Compara, portal de comparação de seguros de veículos do banco Santander; e Franco Lamping, ex-desenvolvedor de software do Nubank. Segundo D’Ancona disse ao Infomoney, a eliminação de coberturas desnecessárias, a negociação em escala e a infraestrutura replicável permite que seus seguros sejam 30% a 40% mais baratos do que os da concorrência.

A rodada anterior da 180º Seguros foi em maio passado, na forma de um seed de R$ 44 milhões com fundos como Canary, Dragoneer, Rainfall e 8VC. Não divulga quantos seguros já comercializou, mas afirma ter mais oito empresas clientes em fase de desenvolvimento de produto e outras três em fase de negociação.

Fonte: Infomoney