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Startup que fecha contrato de seguro sem exame recebe US$ 10 milhões

Por| Editado por Claudio Yuge | 30 de Novembro de 2021 às 16h20

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National Cancer Institute/ Unsplash
National Cancer Institute/ Unsplash

A Azos, startup paulista do setor de seguros, recebeu nesta semana um investimento de US$ 10 milhões (R$ 56 milhões) em uma rodada de investimento liderada pelo fundo holandês Prosus e com a participação de Kaszek Ventures, Maya Capital e Propel.

O dinheiro deve ser usado para lançar um app para celular e expandir os negócios da empresa, trazendo mais corretores à plataforma. Uma parte também irá para melhorar o portfólio de produtos para clientes e ampliar a relação com profissionais do setor. A empresa tem uma lista de espera com mais de 500 corretores interessados em se tornarem parceiros.

Especializada em seguros online, a Azos oferece como diferencial a contratação digital em menos de um dia, enquanto outras seguradoras podem levar mais tempo. Além disso, na contratação o cliente responde a perguntas que, por meio de ciência de dados, permitem à empresa evitar a necessidade de exames médicos. Mas, se houver condições pré-existentes no quadro de saúde, um exame mais aprofundado pode ser exigido.

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É a segunda captação da startup; o primeiro aporte ocorreu em abril, com R$ 13 milhões, que permitiram o início e o desenvolvimento da operação. Desde então, a insurtech acumulou R$ quase 3 bilhões em capital segurado. Com a segunda rodada de investimento, espera se tornar cinco vezes maior em 2022.

"A falta de transparência, preços elevados e longos tempos de espera com os produtos de seguro de vida atuais são apenas alguns dos motivos pelos quais muitos consumidores e corretores negligenciam a compra ou a venda de seguro de vida. Criamos a Azos justamente para resolver esses problemas, disse o CEO da Azos, Rafael Cló.

Os seguros de pessoas geraram receitas de R$ 17 bilhões até setembro deste ano, segundo o mais recente relatório mensal da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Houve alta em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 14,6 bilhões.

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Fonte: Estadão, Azos (via comunicado à imprensa)